São João chegando em clima de Copa do Mundo, com muitas comemorações, bebidas e comidinhas típicas da época. Além disso, a fogueira e os fogos de artifício são os principais protagonistas desta grande festa, atraindo adultos e crianças. Mas o manuseio destes elementos requer cuidado redobrado, uma vez que este é o mês em que a ocorrência de queimaduras sobe cerca de 30% e o público mais atingido é o de crianças.
As queimaduras podem ser classificadas em três níveis de profundidade. As de primeiro grau são superficiais, apresentam vermelhidão e ardência no local. Um exemplo de situação em que esse tipo de ferimento pode ocorrer é na exposição demasiada e sem proteção ao sol. Já no caso das queimaduras de segundo grau, a dor é muito mais intensa e é comum o surgimento de bolhas. As de terceiro grau são as mais profundas e podem até chegar ao osso. Por conta da queima de terminações nervosas, os ferimentos deste tipo não são doloridos e podem causar deformidades, reversíveis ou não.
É importante tomar as medidas corretas no momento em a queimadura ocorrer. O primeiro passo é interromper a atividade que causou a agressão, evitando assim que o ferimento progrida para outros estágios mais sérios. Além do que é orientado fazer, é fundamental lembrar o que não fazer numa hora dessas. O uso de gelo pode irritar ainda mais a região, por conta da baixa temperatura. Não aperte o local e nem retire os tecidos que por ventura venham a ficar colados na pele (apare apenas as arestas). Não aplique nenhum tipo de pomada sem orientação médica, pois cada tipo de profundidade da queimadura requer um tratamento específico. No caso do surgimento de bolhas, a indicação é não romper ou apertar, já que o líquido contido nelas serve de proteção contra possíveis infecções.
Existem muitos mitos que cercam as queimaduras e sempre tem um amigo ou primo que vai aconselhar tomar alguma atitude. Os especialistas alertam que remédios caseiros como pastas de dente, borras de café, manteiga e clara de ovo tendem a piorar o estado do ferimento, deixando-os suscetíveis a infecções. O aconselhável é que a pessoa lave a região da queimadura com água fria corrente, evitando, inclusive, que ela esteja gelada, pois a temperatura muito baixa pode irritar ainda mais o local.
A recomendação mais segura é não soltar fogos de artifício. Mas como o período é propenso para a atividade, alguns cuidados podem ser tomados para que a pessoa não se machuque. O principal deles é não permitir que crianças soltem fotos sem assistência de um adulto. Elas são as principais vítimas de queimaduras, representando dois terços do número total. Além disso, os adultos que resolverem praticar a ação devem manter os rojões à máxima distância do corpo, principalmente do rosto. Nunca apontar para locais onde tenham aglomerações de pessoas e manter uma distância segura de redes elétricas. Não esquecer de apagar por completo a fogueira após a festa é fundamental para evitar acidentes, já que a brasa pode queimar até mesmo no dia seguinte em que ela foi acesa. As principais vítimas também são as crianças, que, pela curiosidade, tendem a brincar com os restos das madeiras queimadas.
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