
Uma nova tecnologia despertou a atenção para os tratamentos de perda auditiva em todo o mundo. O implante Carina, modelo de aparelho auditivo totalmente implantável e esteticamente invisível, transformou-se na alternativa para, aproximadamente, 42 milhões de pessoas em todo o mundo com problemas na audição. No mercado brasileiro o dispositivo tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) desde 2011, e é indicado para pessoas que não se adaptam aos modelos convencionais. Por exemplo, os pacientes que se incomodam com a sensação de orelha tapada devido ao molde ou praticantes de esportes aquáticos.
O otorrinolaringologista baiano Marcos Juncal, mestre na especialidade ambulatorial explica que o novo modelo é mais prático e confortável para o paciente. “Os aparelhos auditivos convencionais são muito bons na reabilitação de perda auditiva. Porém os usuários destes modelos precisam retirar o aparelho ao tomarem banho e ao dormirem, além de se preocuparem com a limpeza constante. O Carina é o primeiro aparelho auditivo totalmente implantável; assim ele permite maior liberdade aos seus usuários”, declara o médico.
Nenhum componente externo do aparelho é perceptível, pois o microfone e o aparelho ficam sob a pele, fixados após uma pequena cirurgia. A operação pode ser feita em pacientes acima de nove anos e com alguma audição residual. A operação é realizada a partir de um pequeno corte atrás da orelha, onde estão localizados os pequenos ossos da audição.
Impasses
Apesar desta verdadeira revolução nos tratamentos de perda de audição, a popularização da nova tecnologia enfrenta muitos obstáculos no Brasil. Mesmo com a liberação da ANVISA, os planos de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda estão relutantes em autorizar o procedimento cirúrgico em pacientes aptos à nova técnica de implante auditivo.
“A maioria dos tratamentos feitos com aparelhos convencionais é interrompido por problemas comuns trazidos por eles. Lesões e inflamações no canal do ouvido são alguns deles. A popularização desta técnica anula esses riscos, pois o nível de satisfação do Carina é muito alto, o que garante continuidade do tratamento”, conclui Marcos Juncal.
Sugestão de pauta
Sugerimos uma entrevista com o Dr. Marcos Juncal para explicações sobre esta nova técnica e quem está apto a receber este inovador tratamento. Podemos falar das burocracias dos planos de saúde e do SUS na aderência desse tratamento que pode ajudar grande parte da população que sofre com perdas auditivas em qualquer grau mas que desconhece essa nova técnica de implante, e suas vantagens em relação aos aparelhos tradicionais.
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