Lava Jato: Michel Temer diz que é preciso distinguir empresas de empresários

Para Michel Temer, a empresa é sempre uma garantidora de empregos.
Para Michel Temer, a empresa é sempre uma garantidora de empregos.
Para Michel Temer, a empresa é sempre uma garantidora de empregos.
Para Michel Temer, a empresa é sempre uma garantidora de empregos.

O vice-presidente Michel Temer disse hoje (19/06/2015) que a prisão de grandes empreiteiros não deveria afetar as atividades das companhias que dirigem. “Temos de distinguir entre a figura do empresário e a da empresa.”

Segundo ele, a empresa é sempre uma garantidora de empregos. “Se conseguíssemos construir uma solução para distinguir a figura do empresário da empresa, seria útil para continuidade das atividades dessas empresas e, portanto, para manutenção dos empregos”, disse Temer, após participar de almoço promovido pelo Instituto dos Advogados de São Paulo.

Temer disse que foi surpreendido pela prisão do dono e presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e do presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques Azevedo. A ação faz parte da décima quarta fase da Operação Lava Jato, deflagrada hoje pela Polícia Federal (PF).

A PF e o Ministério Público Federal acusam as duas empreiteiras de liderar o cartel que superfaturava contratos com a Petrobras. Ao todo, foram cumpridos 38 mandados de busca e apreensão, nove de condução coercitiva, oito de prisão preventiva e quatro de prisão temporária em cinco estados.

O vice-presidente também comentou as hostilidades contra o grupo de senadores brasileiros em viagem oficial à Venezuela. “É inadmissível que representantes do Poder Legislativo brasileiro estejam lá em uma visita e sejam hostilizados como foram. Não concordamos com isso,” Ele lembrou que o Ministério das Relações Exteriores já se posicionou, lamentando o incidente.

A comissão de parlamentares esteve na Venezuela para acompanhar denúncias de violação de direitos humanos e da democracia no país, com a prisão de opositores ao presidente Nicolás Maduro e uso de violência em manifestações contra o governo. Os senadores alegam que, por falta de segurança, não foi possível desenvolver as atividades previstas.


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