Abrir as portas a Jesus para nos defendermos do mal, aconselha Papa Francisco

Papa Francisco: “O Verbo de Deus é o próprio Filho Unigénito de Deus, feito homem, cheio de amor e de fidelidade”.
Papa Francisco: “O Verbo de Deus é o próprio Filho Unigénito de Deus, feito homem, cheio de amor e de fidelidade”.

“Queridos irmãos e irmãs, bom domingo!” – Saudação dirigida pelo Papa, neste domingo ao meio, da janela do Palácio Apostólico à imensa multidão (cerca de 60 mil pessoas) que estava reunida na Praça de São Pedro e a quantos o seguiam através dos meios de comunicação social para rezar com ele a oração mariana do Angelus e ouvir as suas reflexões.

Reflexões centradas, neste segundo domingo do Natal, nas palavras do Evangelista João que, aliás, já tínhamos proclamado no dia do Natal – fez notar o Papa: isto é, o convite da santa Mãe Igreja a acolhermos a Palavra de Salvação, o mistério da luz. Em poucas palavras: Jesus, o Verbo de Deus que se fez carne e veio habitar no meio de nós, para que pudéssemos sentir o amor do Pai.

“O Verbo de Deus é o próprio Filho Unigénito de Deus, feito homem, cheio de amor e de fidelidade”.

Mas o evangelista João – sublinhou o Papa  – não esconde a “dramaticidade da Incarnação” do Filho de Deus, fazendo notar que embora a Palavra de Deus, o seu Filho, Jesus, fosse a luz, os homens não o acolheram, preferindo permanecer nas trevas. Fecharam as portas na cara ao Filho de Deus.

“É o mistério do mal que insidia também a nossa vida e que requer da nossa parte vigilância e atenção a fim de que não prevaleça”.

O Papa citou depois o Livro do Génesis que nos recorda que “o mal está sempre acocorado à frente da nossa porta” e “ai de nós – disse Francisco – se o deixarmos entrar; seria ele então a fechar nossa porta aos outros. Somos, pelo contrário, chamados a abrir, de par em par, a porta do nosso coração à Palavra de Deus, a Jesus, tornando-nos assim seus filhos”

Se acolhermos Jesus – continuou o Papa – “cresceremos no conhecimento e no amor do Senhor, aprenderemos a ser misericordiosos como Ele”.

E o Papa exortou a fazermos  com que – especialmente neste Ano Santo da Misericórdia – “o Evangelho se torne cada vez mais carne também na nossa vida”. “Aproximar-se do Evangelho, meditá-lo e incarná-lo na nossa vida quotidiana é o melhor modo para conhecermos Jesus e levá-Lo aos outros “ – disse o Papa recordando que esta é a vocação de cada baptizado:

“Esta é a vocação e a alegria de cada baptizado: indicar e dar aos outros Jesus; mas para fazer isto devemos conhecê-Lo e tê-Lo dentre de nós, como Senhor da nossa vida. E ele nos defende do mal, do diabo que está sempre acocorado ao pé da nossa porta, à frente do nosso coração e quer entrar.”

E antes de passar à oração do Angelus, o Papa encorajou a nos confiarmos, com renovado elã e abandono filial, a Maria, à sua terna imagem de mãe de Jesus e nossa mãe que “contemplamos estes dias no Presépio.”

E tendo falado da aproximação ao Evangelho, a conhecê-lo melhor, a meditá-lo e a transmitir o seu conteúdo aos outros, o Papa renovou um conselho que já tem dado em diversas ocasiões: ler, todos os dias uma passagem da Bíblia, trazer sempre no bolso, na carteira, uma pequena Bíblia.

“Não vos esqueçais: todos os dias ler uma passagem do Evangelho”

E neste primeiro domingo do Ano novo, Francisco recomendou não nos esquecermos do empenho que todos assumimos no dia 1, Jornada Mundial da Paz: “Vence a indiferença e conquista a paz. Com a graça de Deus poderemos pô-lo em prática” –rematou, desejando a todos “paz e bem no Senhor, nossa esperança”, e pedindo, como sempre para rezarmos por ele.

*Com informações da Rádio Vaticano.


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