Presidente do Congresso Nacional diz que momento requer serenidade e não ruptura democrática

Senador Renan Calheiros diz que não é seu papel "botar fogo na crise".
Senador Renan Calheiros diz que não é seu papel "botar fogo na crise".
Senador Renan Calheiros diz que não é seu papel "botar fogo na crise".
Senador Renan Calheiros diz que não é seu papel “botar fogo na crise”.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (8) que o momento político pelo qual o país atravessa pede serenidade dos agentes públicos e que, na condição de presidente do Congresso Nacional, não é seu papel “botar fogo na crise”.

“Mais do que nunca, é preciso ter bom senso, serenidade e equilíbrio. O papel do presidente do Congresso Nacional é exatamente esse. A sociedade está sendo bombardeada por informações, por boatos por disse-me-disse. Cabe ao presidente do Congresso Nacional, mais do que nunca, preservar o equilíbrio e a harmonia entre os poderes.”

Renan lembrou que, em 1964, o ex-senador Auro de Moura Andrade presidiu uma sessão na qual foi declarada vaga a Presidência da República. Segundo Renan, nessa época o Senado teve um presidente que passou do limite do equilíbrio e fraturou a democracia.

Sobre a Convenção Nacional do PMDB, que será realizada em Brasília neste sábado (12), Renan Calheiros disse que o recomendável é que o partido aproxime suas correntes internas. “Quanto mais representativa for a Executiva, melhor. Seria uma demonstração salutar de que a legenda está compreendendo as circunstâncias do país” afirmou.

O presidente do Senado recebeu hoje o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), um dos agraciados com o Prêmio Bertha Luz, entregue na manhã de hoje em sessão solene da Casa. O prêmio homenageia pessoas que contribuíram para a luta pelos direitos da mulher e para questões de gênero.

Na saída da sessão, o ministro comentou as manifestações que estão sendo organizadas para o próximo domingo (13) pelas redes sociais contra a corrupção e a também a mobilização do PT em defesa do ex-presidente Lula e e do governo da presidenta, Dilma Rousseff.

“São forças antagônicas. As manifestações devem ocorrer de acordo com o Estado Democrático de Direito, mas que cada seguimento tenha seu dia. Não interessa ao povo brasileiro o conflito”, concluiu Marco Aurélio.


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