Procuradores defendem investigação sobre tríplex e sítio frequentado pelo ex-presidente Lula

Ministra Rosa Weber recebe informações da Procuradoria da República sobre investigação com relação ao ex-presidente Lula.
Ministra Rosa Weber recebe informações da Procuradoria da República sobre investigação com relação ao ex-presidente Lula.
Ministra Rosa Weber recebe informações da Procuradoria da República sobre investigação com relação ao ex-presidente Lula.
Ministra Rosa Weber recebe informações da Procuradoria da República sobre investigação com relação ao ex-presidente Lula.

Procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato que atua no Paraná defenderam na segunda-feira (29/02/2016), no Supremo Tribunal Federal (STF), investigação sobre supostas vantagens indevidas que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria recebido de empresas investigadas na operação. Em manifestação enviada espontaneamente à ministra Rosa Weber, a força-tarefa afirma que deve continuar investigando os fatos.

Na sexta-feira (26), a defesa do ex-presidente recorreu ao Supremo para suspender a investigação. Os advogados sustentam que a apuração não pode prosseguir,  porque o Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, no âmbito da Lava Jato, e o Ministério Público de São Paulo (MPSP), investigam os mesmos fatos.

Para os procuradores da Lava Jato, a força-tarefa da Lava Jato não apura os mesmo fatos e pode seguir a inevstigação, porque as supostas vantagens “foram supostamente auferidas pelo suscitante [Lula] durante o mandato presidencial, o que justifica, por si só, a competência federal”.

A investigação no MPSP apura as tranferências de empreendimentos da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) para a empteira OAS. No MPF no Paraná, a Lava Jato apura supostas vantagens indevidas em um apartamento triplex, no Guarujá (SP), e um sítio frequentado por Lula em Atibaia (SP).

Em nota à Agência Brasil, o Instituto Lula reafirmou que o ex-presidente não é proprietário dos imóveis e que a manifestação da força-tarefa não rebate às acusações de dupla investigação dos fatos.

“Ela [manifestação] não rebate o fato de que há uma dupla investigação pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público Estadual de São Paulo sobre o mesmo objeto, no caso, o apartamento no Guarujá (SP) e o sítio em Atibaia (SP). Reafirmamos que tanto o sítio em Atibaia quanto o apartamento não são propriedade do ex-presidente. O ex-presidente sempre agiu dentro da lei antes, durante e depois de exercer dois mandatos como presidente da República. A manifestação da PGR, ao indicar que essa investigação nasceu de uma representação de um deputado do PSDB, baseado na Revista Veja, só explicita a intenção política dessa investigação de atacar a imagem do ex-presidente Lula”, diz a nota do instituto.

No sábado (27), durante festa de aniversário do PT, Lula criticou a oposição e a imprensa que, segundo ele, estão tentando atingi-lo “com mentiras, com vazamento de informações e a criminalização” por meio de notícias, sem que haja qualquer julgamento.


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