Transporte de produtos perigosos no perímetro urbano de Feira de Santana é debatido em evento

Promovido pela Prefeitura de Feira de Santana, o evento debate transporte de carga perigosa no município.
Promovido pela Prefeitura de Feira de Santana, o evento debate transporte de carga perigosa no município.
Caminhões carregados de produtos estacionados em bairro residencial de Feira de Santana representam perigo para a população.
Caminhões carregados de produtos estacionados em bairro residencial de Feira de Santana representam perigo para a população.
Promovido pela Prefeitura de Feira de Santana, o evento debate transporte de carga perigosa no município.
Promovido pela Prefeitura de Feira de Santana, o evento debate transporte de carga perigosa no município.

Cerca de 300 veículos transportando produtos perigosos cruzam diariamente as rodovias federais e estaduais que cortam o território de Feira de Santana – as BRs 116, 101 e 324, mais as BAs 502 – para São Gonçalo dos Campos e a 052, mais conhecida como Estrada do Feijão, e a avenida Eduardo Fróes da Motta.

Ao todo são nove classes de produtos perigosos, como gasolina e outros combustíveis, amônia e cloro. São relacionados pela Organização das Nações Unidas.

Este tipo de transporte foi abordado na manhã desta quinta-feira, 3, na Semana Municipal de Proteção e Defesa Civil, pelo professor Sérgio Aras, seguida de avaliações por representantes do Corpo de Bombeiros, Inema, Polícia Rodoviária Federal e da Via Bahia.

Sérgio Aras afirmou que este tipo de operação é de risco. Daí a necessidade do condutor destes veículos ser devidamente treinado. “Todo motorista deve fazer o curso de Movimentação de Produtos Especiais”. O curso é realizado pelo Sest/Senat, tem 40 horas de duração, e esta observação deve constar na CNH.

Lei municipal proíbe a circulação destes veículos em vias urbanas de Feira de Santana e adota as restrições cabíveis. Ela também define os locais onde pernoitar, carga e descarga. No caso dos postos de combustíveis, diz Sergio Aras, durante o processo de autorização os interessados deverão informar os horários de abastecimento e os dias da operação.

Para o coordenador da Defesa Civil de Feira de Santana, Pedro Américo, o evento é o momento para que se discuta o problema e que soluções sejam apresentadas. “Aqui estamos provocando o debate sobre o tema”.

Cidadão ativo: um parceiro do agente público

A Semana Municipal de Proteção e Defesa Civil prosseguiu na tarde desta quinta-feira, 3, com discussões em torno de temas que preocupam e deixam as autoridades em alerta: seca, inundações, construções irregulares, a ocupação indevida do uso do solo e o transporte de cargas perigosas. O evento está sendo sediado no auditório do Centro Comunitário Ederval Fernandes Falcão (Fundação Senhor dos Passos), nas Baraúnas.

A dinâmica Cidadão Ativo, mediada pelo Programa de Pesquisa em Administração Política e Cidadania (Proap), da Escola de Administração da Ufba, motivou a uma reflexão sobre soluções diante de desafios.

“O cidadão deve se sentir parte da solução do problema, um parceiro do agente público”, afirmou a pesquisadora Ana Pires. Segundo ela, por meio da dinâmica o cidadão é desafiado a construir propostas de intervenção.”Ele deve pensar o que pode ser feito em determinadas situações que os aflige”.

Ainda como parte da programação, o capitão Bandeira apresentou o trabalho que é desenvolvido pelo Exército em atendimentos de socorros e a Operação Carro Pipa. Conforme disse, estas são ações em parceira com a Defesa Civil.

A Semana de Proteção e Defesa Civil teve como tema: “Quando Pode Existir Risco, é Melhor Estar Preparado”. Este foi um evento realizado pela Prefeitura de Feira de Santana, através da Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil.


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