Projeto de produção do ‘pãozinho baiano’ é apresentado em audiência especial na Alba

Projeto de produção do 'pãozinho baiano' é apresentado em audiência na ALBA.
Projeto de produção do 'pãozinho baiano' é apresentado em audiência na ALBA.
Projeto de produção do 'pãozinho baiano' é apresentado em audiência na ALBA.
Projeto de produção do ‘pãozinho baiano’ é apresentado em audiência na ALBA.
A proposta é que, na produção do pão ocorra a substituição de 10% da farinha de trigo por fécula de mandioca aconteça de forma progressiva, com substituição de 2% a cada ano, de maneira que, em cinco anos, se chegue à marca de 10%.
A proposta é que, na produção do pão ocorra a substituição de 10% da farinha de trigo por fécula de mandioca aconteça de forma progressiva, com substituição de 2% a cada ano, de maneira que, em cinco anos, se chegue à marca de 10%.

Na Sessão Especial em Homenagem à Cadeia Produtiva da Mandioca, que aconteceu nesta quinta-feira (28/04/2016), na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado Estadual Eduardo Salles apresentou projeto de sua autoria que propõe a criação do “pãozinho baiano”. O texto indica a substituição de até 10% da farinha de trigo por fécula de mandioca.

“Esse é um projeto estruturante para a cadeia da mandioca e trará benefícios tanto econômicos quanto sociais à Bahia”, diz Eduardo Salles, deputado proponente da sessão. “A mandioca é a única cultura produzida em todos os 417 municípios baianos”, conta Salles.

O projeto

A proposta é que, na produção do pão ocorra a substituição de 10% da farinha de trigo por fécula de mandioca aconteça de forma progressiva, com substituição de 2% a cada ano, de maneira que, em cinco anos, se chegue à marca de 10%. “Essa mistura é perfeitamente viável e deixa a massa mais uniforme e consistente”, explica o pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Joselito Motta.

Economia e saúde

Eduardo Salles estima que a substituição gere cerca de 7 mil empregos diretos na Bahia. Historicamente, o preço da fécula de mandioca é menor que o da farinha de trigo, conforme dados da Embrapa. “Além disso, 80% da farinha de trigo que usamos é importada. Com a aprovação da lei, a Bahia deixaria de importar 60 mil toneladas por ano, o que significaria uma economia de US$ 20 milhões”, calcula o deputado, que também chama a atenção para os benefícios à saúde. “A fécula de mandioca não contém glúten”, conta.

Impactos sociais

Para o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Manoel Mendonça, que participou do evento, a substituição trará benefícios do ponto de vista social. “Sabemos o impacto que a mandioca tem na agricultura familiar”, diz.

As panificadoras que atenderem as normas previstas no Projeto de Lei receberão o Certificado de Responsabilidade Social emitido pela SDR (Scretaria Estadual de Desenvolvimento Rural).

A Sessão Especial em Homenagem à Cadeia Produtiva da Mandioca contou ainda com a presença do secretário estadual de Agricultura, Vítor Bonfim, o pesquisador da Embrapa, Carlos Estêvão, o superintendente técnico da CAR (Companhia de Ação e Desenvolvimento Regional), Jeandro Laytynher, prefeitos, vereadores e representantes de produtores.


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