
A Polícia Federal encerrou na última segunda-feira (08/08/2016) o inquérito 4005 do Supremo Tribunal Federal, instaurado no âmbito da Operação Lava Jato, que apura eventual envolvimento de pessoas com prerrogativa de foro em crimes de corrupção e desvio de recursos ocorridos na Diretoria de Abastecimento da PETROBRAS.
A investigação comprovou a destinação ilegal de R$ 20 milhões à campanha eleitoral de reeleição do então Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, hoje falecido, por meio da atuação do então Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e Presidente do Complexo Industrial Portuário de SUAPE. O montante teve origem em valores desviados de contratos celebrados pela PETROBRAS com três empreiteiras responsáveis pela execução de obras da Refinaria de Abreu e Lima.
Os repasses se efetivaram por meio de operações fictícias, o que incluía doações eleitorais “oficiosas” e pagamentos em espécie, além de contratos fraudulentos ou superfaturados firmados com empresas de fachada ligadas aos envolvidos.
Foram identificados elementos suficientes para apontar a materialidade e autoria dos crimes de corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e organização criminosa de três pessoas: um senador, um empresário e ex-presidente da Companhia Pernambucana de Gás e de um empresário recentemente preso na Operação Turbulência.
O relatório conclusivo do inquérito foi encaminhado ao STF na própria segunda-feira (1/8), juntamente com todo o material produzido no decorrer das investigações.
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