
O líder do PRB na Câmara, deputado Márcio Marinho (BA), disse na tarde desta terça-feira (27/09/2016), que as mudanças no Ensino Médio são fundamentais para melhorar a qualidade da educação no Brasil. Para o republicano, o Governo Federal acerta ao defender a criação de um novo modelo de ensino, que permita o aprofundamento em áreas específicas do conhecimento e estimule o ensino técnico-profissional.
“O baixo desempenho do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) e a estagnação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) são fortes indicadores de que a reforma é urgente. O governo finalmente começou a buscar resolver problemas estruturais que dificultam o progresso da Nação. Nosso desempenho no PISA é decadente em todas as disciplinas desde do ano 2000. Temos que mudar isso”, disse o deputado.
Marinho lembra que os especialistas idealizadores do PISA escolheram apenas três disciplinas para medir a qualidade dos estudantes: matemática, leitura e ciências. “Eles sabem que essas disciplinas são a base de todo conhecimento. Ao priorizá-las, o Brasil poderá almejar pelo desenvolvimento que esperamos. O resultado do teste PISA tem indicado ao mundo todo que os alunos brasileiros não sabem ler, nem fazer contas. Isso é muito preocupante”, acrescenta.
Formação técnico-profissional
A Medida Provisória 746/2016 propõe a flexibilização da estrutura do Ensino Médio no tocante à formação técnica e profissional. Os sistemas de ensino poderão ofertar experiência prática de trabalho no setor produtivo, com a concessão de certificados intermediários de qualificação para o trabalho. Também fica instituída a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, que prevê o repasse de recursos do Ministério da Educação para os Estados e para o Distrito Federal, pelo prazo máximo de 4 anos por escola.
Saiba mais
O teste PISA é realizado a cada três anos com estudante de 15 anos de 65 nações. No ano de 2000, o Brasil estava na 40ª colocação em Matemática e em 2012, desceu para 58ª posição. No quesito leitura, estava em 37º e caiu para o 55º lugar no ano de 2012. Já em ciências, estava em 40º e despencou para a 59ª posição. Nesse teste, apenas seis países tiveram resultados piores. O resultado do exame de 2015 ainda não foi divulgado.
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