Professores da Uefs fazem mobilização contra a PEC 241

Professores da Uefs durante panfletagem.
Professores da Uefs durante panfletagem.
Professores da Uefs durante panfletagem.
Professores da Uefs durante panfletagem.

Na segunda-feira (24/10/2016), os professores da Uefs fizeram uma panfletagem no pórtico da instituição com o objetivo de fortalecer os atos públicos convocados nacionalmente pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), em conjunto com diversas entidades e centrais sindicais, contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016, que após pressão popular teve a votação adiada, na Câmara dos Deputados, e deve ocorrer até a próxima quarta (26). A mobilização somou-se à manifestação realizada pelos estudantes, que fecharam o acesso à instituição durante toda a manhã.

Durante a mobilização, os docentes reafirmaram que a PEC aprofunda o desmonte do setor público e legaliza a retirada de direitos constitucionais garantidos através da luta dos trabalhadores. A expectativa é que, através dos atos públicos, os manifestantes pressionem os deputados dos seus estados a se posicionarem contra a Proposta, que, caso aprovada, tornará real a redução recursos públicos para o setor público, a exemplo da saúde, da previdência e da educação, a suspensão de concursos públicos por vinte anos e o congelamento dos salários dos servidores. No ato, os professores também endossaram a luta pelo Fora Temer e rumo à greve geral.

Segundo a diretoria da Adufs, esta segunda-feira (24) é mais um dia de mobilização, que teve início com a Jornada de Lutas de três dias em Brasília, ocorrida entre 12 e 14 deste mês, e no dia 15, nos estados, em protesto contra a Medida Provisória que prevê a reforma no Ensino Médio, o aprofundamento das investidas contra o setor público, os PLs relacionados ao Movimento Escola sem Partido, o PL 257, a PEC 241, além das reformas previdenciária e trabalhista.

Paralisações nos dias 25 e 26

As mobilizações dos docentes seguem nesta terça (25) e na próxima quarta (26), conforme decisão da assembleia realizada no dia 20, com paralisação e ato público em frente ao Núcleo Regional de Educação (antiga Direc/Feira de Santana), às 11h, e no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, a partir das 9h, respectivamente.

Os protestos também fazem parte das atividades preparatórias rumo à greve geral, que prevê paralisações em 11 e 25 de novembro. O objetivo é que, nesses dias, estudantes e trabalhadores dos setores público e privado parem as atividades e vão às ruas lutar para barrar os constantes ataques governistas.

Estudantes

Após o fechamento dos portões, os estudantes bloquearam a BR 116 Norte, sentido Serrinha, com a queima de galhos de árvores e pneus. O protesto na rodovia permaneceu até às 11h30. Em seguida, os alunos reuniram-se no Hall da reitoria para avaliação do movimento.

Além de manifestarem-se contra a PEC 241, os alunos reivindicaram pautas internas, a exemplo da ampliação do restaurante e da residência universitária, e o pagamento, em dia, das bolsas-auxílio. Também criticaram a redução do número de funcionários terceirizados e o ajuste fiscal do governo Michel Temer.


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