Infância e juventude são tema do Cidadania Cultural em Debate

Ciclo 'Cidadania Cultural em Debate' terá como tema 'Infância e juventude: a cultura como chave para o desenvolvimento'.
Ciclo 'Cidadania Cultural em Debate' terá como tema 'Infância e juventude: a cultura como chave para o desenvolvimento'.
Ciclo 'Cidadania Cultural em Debate' terá como tema 'Infância e juventude: a cultura como chave para o desenvolvimento'.
Ciclo ‘Cidadania Cultural em Debate’ terá como tema ‘Infância e juventude: a cultura como chave para o desenvolvimento’.

Está remarcada a terceira edição do ciclo ‘Cidadania Cultural em Debate’, que terá como tema ‘Infância e juventude: a cultura como chave para o desenvolvimento’. O encontro ocorrerá na terça-feira, 8 de novembro, às 18h, excepcionalmente sediado na Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que está ocupada por seus estudantes, concebendo um contexto bastante oportuno para a pauta. Anteriormente agendado para o dia 26 de outubro no PAF 5 da UFBA, o evento havia sido adiado justamente em respeito à greve dos servidores e à ocupação estudantil. O projeto marca uma nova proposição da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), por meio da Diretoria de Cidadania Cultural (DCC), setor vinculado à Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult), no sentido de incorporar em suas políticas perspectivas mais profundas das diversidades culturais.

Quatro mulheres vão compor a mesa, mediadas por Luísa Saad, diretora de Cidadania Cultural da SecultBA. A primeira convidada é Monique Evelle, fundadora da Desabafo Social, espaço que, desde 2011, realiza e compartilha práticas alternativas de direitos humanos da infância e da juventude, comunicação e cidadania, tendo recebido o Prêmio de Protagonismo Juvenil pela Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude. Monique, colocada entre as 25 negras mais influentes da internet brasileira, é também sócia-proprietária da Kumasi e da Tríade – Comunicação e Marketing Digital, além de curadora do Catarse, maior plataforma de financiamento coletivo do Brasil.

Também estará presente Ilka Bichara, graduada, mestre e doutora em Psicologia, professora associada da Universidade Federal da Bahia (UFBA), atuando como pesquisadora e docente na graduação e pós-graduação. Tem experiência na área de Etologia e Psicologia do Desenvolvimento, focada principalmente nas temáticas de crianças e brincadeira, brincadeira e contextos culturais, brincadeiras em espaços urbanos. É atualmente diretora do Instituto de Psicologia da UFBA e coordenadora do GT “Brinquedo, educação e saúde” da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP).

Duas novas convidadas estão na lista: a estudante Samira Soares, militante do Enegrecer e da Marcha do Empoderamento Crespo, além de membro da Tombo; e a produtora cultural Sara Prado, membro da Coordenação Estadual de Políticas para a Juventude, coordenadora do Programa Estação Juventude e sócia-proprietária da empresa Mixturô Produções, organizadora do Feshaação – festival e coletivo de cultura e arte LGBT.

CULTURA E CIDADANIA

No Brasil, a Constituição Federal coloca os direitos culturais na categoria de direitos humanos fundamentais. Neste contexto, é essencial perceber o conceito de cultura em sua grandeza, que extrapola a produção cultural e artística e se sobressai quanto ao acesso a produtos: ela começa na possibilidade de que as pessoas possam afirmar e valorizar sua própria identidade, se reconhecer como parte de comunidades e da sociedade, além de ter sua integridade e liberdade de expressão protegidas.

O “Cidadania Cultural em Debate” propõe abrir olhar para a urgência de que as políticas públicas culturais cumpram seu papel de contribuir para que a livre expressão das variadas manifestações humanas não seja empecilho para o pleno exercício da cidadania. A cada encontro, cidadãos em seu lugar de fala, representantes de movimentos sociais, ativistas, especialistas e gestores públicos dialogam com a plateia. Assuntos emergentes, que vêm repercutindo na vida pública de maneira expressiva, entram numa discussão que se compromete com a inclusão.

A edição inaugural, em agosto, trouxe o tema “Drogas lícitas e ilícitas: culturas, usos e usuários”; em setembro, foi a vez de “Cultura LGBT fora do armário: identidades e representações”. Depois desta edição de agora, já estão agendadas “Culturas negras: proteção, afirmação e resistência” (23 de novembro) e “A mulher, os feminismos e a cultura machista” (14 de dezembro).

Agenda

Quando: 8 de novembro de 2016 (terça-feira), 18h

Onde: Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Canela) | Salvador


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.