Brasil vive golpe dentro do golpe, diz ex-presidente Dilma Rousseff em Buenos Aires

Ex-presidentas Dilma Vana Rousseff e Cristina Elisabet Fernández de Kirchner durante encontro na Argentina.
Ex-presidentas Dilma Vana Rousseff e Cristina Elisabet Fernández de Kirchner durante encontro na Argentina.
Ex-presidentas Dilma Vana Rousseff e Cristina Elisabet Fernández de Kirchner durante encontro na Argentina.
Ex-presidentas Dilma Vana Rousseff e Cristina Elisabet Fernández de Kirchner durante encontro na Argentina.

A presidenta eleita Dilma Rousseff criticou, na quinta-feira (22/12/2016), em Buenos Aires, na Argentina, o golpe de estado comandado pelo presidente usurpador Michel Temer.

Ela ainda afirmou que o Brasil deve estar atento para restabelecer o estado democrático de direito. “A nossa luta é pela democracia. A democracia é o lado certo da história”.

Em seu discurso, ela destacou que os governos do PT promoveram uma maior integração e cooperação entre as nações do continente. “Os países da América Latina passaram a ser prioridade de nossas relações durante os nossos governos”.

Sobre a possibilidade de haver uma eleição indireta no Brasil, via Congresso, caso Temer renuncie ou seja cassado, Dilma classificou como “um golpe dentro do golpe”.

“Com o golpe de 1964 ocorreu algo parecido, ele só se concretizou mesmo em 13 de dezembro de 1968 [data do Ato Institucional-5]. Também agora estamos vendo um longo processo de golpes, que começaram com a minha saída por meio de um impeachment fraudulento.”

A líder petista afirmou que o processo que vive o Brasil é um “ataque de fungos e parasitas que está corroendo nossa democracia”.

Pouco antes do evento, a presidenta apoiou a campanha que busca a liberdade da líder tupac amaru e deputada do parlamento do Mercosul, Milagro Sala. Ela foi presa em janeiro por participar de um acampamento em protesto ao governador da província de Jujuy, na Argentina.

O juiz do primeiro caso determinou sua soltura no fim de janeiro, mas ela recebeu nova acusação e segue na prisão. O Conselho de Direitos Humanos da ONU e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos consideram que a prisão de Milagro Sala é arbitrária e solicitam sua libertação.


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