
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (03/02/2017) um novo pacote de sanções contra o Irã, por conta do recente teste de míssil realizado pelo país. Os alvos das medidas são 13 pessoas e 12 empresas e entidades iranianas supostamente envolvidas no programa armamentista de Teerã. Elas são acusadas pelos EUA de “contribuir para a proliferação de armas de destruição em massa” e de “ligações com o terrorismo”. As informações são da agência ANSA.
Na última quarta-feira (1º), a Casa Branca já havia advertido o Irã por conta do teste do míssil e chamado o ato de “provocação”. Já o governo iraniano disse que não houve “nenhuma violação” às resoluções das Nações Unidas.
O Irã é uma das sete nações incluídas no recente decreto do presidente Donald Trump que suspende por 90 dias a entrada em solo norte-americano de cidadãos de sete Estados de maioria muçulmana – os outros são Síria, Iraque, Iêmen, Líbia, Sudão e Somália.
O mandatário republicano sempre criticou o acordo nuclear assinado entre o Irã e as principais potências do planeta, que permitiu a Teerã continuar desenvolvendo seu programa atômico, desde que para fins pacíficos. “O Irã é indiferente às ameaças provenientes do exterior. Nunca começaremos uma guerra, mas usaremos nossas armas para nos defender”, disse nesta sexta o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif.
O Irã também estuda, por meio de seu Banco Central, abolir o uso do dólar como moeda de referência em transações internacionais. Um possível substituto seria o euro, mas o Irã também possui intensas relações comerciais com grandes nações que adotam outras divisas, como a Rússia (rublo) e a China (yuan).
Trump diz que Nafta é ‘catástrofe’ e defende renovação do tratado
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar hoje (2) o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) e disse que para fazê-lo ser vantajoso ou mais “justo” é preciso refazê-lo ou renová-lo.
Durante encontro com parlamentares, Trump chamou o acordo de “catástrofe para o país” e informou estar muito preocupado com o tema. “Precisamos tornar o Nafta mais justo”, afirmou.
De acordo com Donald Trump, o acordo prejudica os trabalhadores e empresas norte-americanas. Desde a campanha eleitoral, o presidente já fazia críticas sobre as vantagens do tratado para os Estados Unidos. Há duas semanas, ao ser empossado, ele informou que iria propor a renegociação do Nafta aos países signatários (Canadá e México).
O Nafta é um tratado de mais de duas décadas. Os governos do Canadá e o México já estão conversando com a Casa Branca.
No caso do México, o presidente Enrique Peña Nieto havia dito que estava disposto a renegociar o Nafta, mas, após o decreto para construção do muro fronteiriço, uma reunião bilateral entre ele e Trump foi adiada.
Donald Trump tem adotado um discurso e uma postura protecionista, visando a proteger e incentivar a indústria nacional. Uma das primeiras medidas dele foi romper o Tratado Transpacífico (TPP), firmado entre Estados Unidos, Canadá, Japão, México e outros países da Ásia e América do Sul (Chile e Peru).
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