Brasileiro: um povo inerte

Protesto de trabalhadores em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). “Vem pra rua, vem lutar por seus direitos”!
Protesto de trabalhadores em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). “Vem pra rua, vem lutar por seus direitos”!
Protesto de trabalhadores em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). “Vem pra rua, vem lutar por seus direitos”!
Protesto de trabalhadores em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). “Vem pra rua, vem lutar por seus direitos”!

O brasileiro, ao contrário dos povos de outros países, sofre de uma inércia congênita; como diz o próprio hino nacional: “deitado eternamente em berço esplêndido”!

No dia 30 de abril de 1977 nasceu em Buenos Aires, um movimento formado por mulheres que tiveram seus filhos torturados e mortos pela ditadura – cerca de 30 mil jovens. O movimento conhecido como “As mães da Praça de Maio”, tinha como lema: “A única luta que se perde é aquela que você abandona”. Mesmo durante a Copa do Mundo de 1978, que ocorreu em seu país, elas não pararam seu protesto; justamente quando o mundo inteiro estava com os olhos voltados para a Argentina e a tensão militar aumentava.

A diferença do povo brasileiro para o argentino está no nível cultural dos “Hermanos”. Somos uma nação com quase 200 milhões de analfabetos políticos e quase 80% da população formada por analfabetos funcionais.

O Brasil de hoje pode ser comparado com uma pastilha do antiácido efervescente Sonrisal, colocado em um copo d’água. Dissolveu! Pior que sucateado. Foi isso que o governo golpista de Michel Temer proporcionou com seu golpe fatal no Brasil e nos brasileiros, principalmente na classe trabalhadora.

A PEC da reforma da Previdência só será derrotada com a participação popular não só da classe trabalhadora, mas de todos os brasileiros. A terceirização já foi o início da derrocada dos trabalhadores brasileiros. A volta da escravidão tornou-se legalizada! É fundamental que os movimentos em prol dos direitos adquiridos sejam mais intensos e frequentes.

Conforme declarou o deputado José Guimarães (PT-CE), há uma parceria da ANAMANTRA – Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – na realização de atos no dia 31 de março e na greve geral de 18 de abril. Afirmou também que: “a votação da terceirização mexeu com o País, o gigante acordou, resta agora colocá-lo em praça pública em todos os cantos do País. A voz das ruas derrotará a PEC da Previdência e o PL da reforma trabalhista. Só o povo nas ruas é que pode fazer isso, mudando o voto dos deputados”.

Portanto, é indispensável a participação do povo nas ruas nos dias 31 de março e 18 de abril. “Vem pra rua, vem lutar por seus direitos”!


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