
O prefeito José Ronaldo sinalizou, nesta segunda-feira (27/03/2017), que o Governo deverá determinar o corte do ponto dos professores que não compareçam ao trabalho, nas escolas da rede municipal de ensino. “Tivemos a tolerância e a paciência devida. Tentamos negociar, nesses dias de paralisação. Mas não houve avanços. A entidade decidiu encerrar a greve nas escolas estaduais, mas manteve em Feira de Santana. Permanecemos abertos a negociação, mas é preciso que retornem a sala de aula. Encerrado o movimento, retomamos o diálogo”, afirmou.
Segundo o prefeito, a administração municipal está garantindo o reajuste salarial dos professores, no percentual estipulado pelo Ministério da Educação ao Piso do Magistério. No início das negociações, a proposta do Governo é parcelar o reajuste em duas vezes. A primeira de imediato e a segunda em julho. “Lembro que há estados e municípios, até próximos, que não concedem reajuste desde o ano passado”, diz Ronaldo. Enquanto isso, em Feira, nos últimos quatro anos, foi concedido um reajuste total, ao professor, da ordem de 47%.
Quanto a reivindicação de atualização do Plano de Carreira do Magistério, o prefeito diz que compreende a expectativa dos professores, mas apela que estes também entendam o lado da administração municipal. “Não podemos fazer agora, neste momento, nenhuma mudança que implique em despesas. A Prefeitura não suportaria. Todos sabem da crise que o país está vivendo. O que não significa que não possamos discutir isto um pouco mais adiante”.
Em relação a concessão de enquadramento na função pedagógica, o prefeito informa que o benefício será aplicado, de igual modo, assim que o quadro da economia se modifique. “Quem tem responsabilidade, especialmente na área pública, não promove aumento de despesas neste momento”, afirma José Ronaldo.
Ele lembra que a situação do professor da rede municipal em Feira de Santana é bem diferente de outras cidades. “Aqui, o professor de 40 horas, mesmo recentemente admitido, tem um salário total de aproximadamente R$ 3.600,00, bem acima do que Piso Nacional, de R$ 2.200,00. A maioria dos professores da Prefeitura tem um salário de cerca de R$ 4.500,00”.
Ronaldo confirmou a realização de processo seletivo para contratação, por meio de REDA, de professores para a rede, para suprir as necessidades enquanto não acontece concurso público. Ele diz que infelizmente não será possível utilizar a UEFS, que alega não estar em condição de realizar o processo seletivo. O Município vai ter que licitar. “Queremos uma empresa idônea para este trabalho e isto leva tempo. Precisamos da contratação temporária”.
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