Quando eu era menino, pensava como menino; logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.



Neste 23 de março, quando o sol se faz presente na casa de Áries, completo mais um aniversário.
Deus, o Dono de todas as vidas, tem me dado um longo tempo de permanência aqui no exílio do plano terrenal — vale de lágrimas, lugar de dor e sofrimento… mas também de risos e alegria, pois ninguém é de ferro…
Deve haver um sentido para se prolongarem os meus dias aqui na Terra. Um propósito.
Dúvida filosófica: Qual o sentido da existência?
Buscar a felicidade, responderíamos.
E que é a felicidade?
Quando eu era menino, pensava como menino. A felicidade para mim se traduzia em um apetitoso e caudaloso pudim de leite moça, o qual avidamente degustaria até saciar-me; logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Os gostos e os prazeres foram mudando… e já na juventude felicidade para mim se apresentava como uma idealizada e inesquecível intimidade corpórea com a companheira desejada.
Na fase da vida adulta, onde o antigo e mundano homem vulgar morre, para renascer como místico cristão, felicidade se realiza em amar a Deus sobre todas as coisas.
Este é o caminho.
Essas três fases da vida humana correspondem a outras três, que correm paralelas e complementares.
São três ciclos, que apresentam uma linha de progressão: o primeiro, sustentado pela filosofia da práxis, visa mudar o mundo. O que impulsiona o jovem a aderir e participar de movimentos políticos e comportamentais ditos revolucionários. O desencanto com este ilusório caminho coletivo de libertação leva ao segundo ciclo.
O segundo ciclo é o da procura hedonista em si. A busca do prazer sensorial. Aí então, o objetivo a alcançar são os prazeres da carne: a erótica, a enologia e a gastronomia. A “sabedoria” parecia estar centrada ali, naqueles três efêmeros alicerces. Muitos se bastam neste segundo ciclo, e nele estacionam.
Porém, os verdadeiros buscadores saltam para o terceiro: então se revela o caminho da espiritualidade e autoconhecimento. Libido mística? Ou despertar da kundalini?
Qual a feliz oportunidade que me foi dada, para renascer em Cristo?
Ah… não resta dúvida: ter sido agraciado com a Santa Luz de Jesus. O ouro que tem na Terra e a Luz que brilha mais.
Na Santa Luz obtive o meu perdão e a graça da cura.
Na Santa Doutrina de Jesus Cristo me iluminei.
Nunca que imaginaria que existe tantas belezas e primores, advindas do reino vegetal.
Todavia, muitos são os caminhos que levam ao Senhor. Alguns caminhos são para raros, para poucos.
Muitos são os caminhos para alcançar a Verdade Suprema, a qual chamamos de Deus.
O caminho a seguir depende das escolhas que sejam feitas. Deve-se levar em conta a importância dos mestres no nosso aprendizado, para nos orientar e guiar na senda da liberação final. Prometeu-nos Cristo Jesus: “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá”.
E tantos bons mestres-ensinadores louvo e reverencio: Irineu, Daniel, Yogananda… e tantos outros.
Deus só se revela ao seu verdadeiro devoto, afirma o Senhor Krishna.
Bhagavan Sri Sathya Sai Baba nos ensina que o caminho da liberação é a repetição do nome de Deus (devoção) e o serviço ao próximo (caridade). E que devemos dedicar todas as nossas ações ao Criador Divino.
Simples? Sim.
Aprender a lição é fácil. Difícil é segui-la, Senhor.
Qualquer que seja o caminho escolhido, a meta deve ser a busca da iluminação, quando — se alcançada — o espírito emancipado não estará mais obrigado a participar do ciclo reencarnatório, de nascimento e morte (a roda de samsara).
Para o cristão, o caminho da iluminação é o Nosso Senhor Jesus Cristo, pois a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.
Amém Jesus, Maria e José.
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