Brasil tem mais de 13 milhões de desempregados

Número de desocupados mais que dobra em três anos, chegando a uma taxa de 13,2%, a maior dos últimos cinco anos. Quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor privado cai, e rendimento se mantém estável.
Número de desocupados mais que dobra em três anos, chegando a uma taxa de 13,2%, a maior dos últimos cinco anos. Quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor privado cai, e rendimento se mantém estável.

O número de desempregados no Brasil chegou a 13,5 milhões de pessoas no trimestre encerrado em fevereiro, o que representa uma taxa de desocupação de 13,2% – a maior desde o início da série histórica, em 2012. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (31/03/2017) pelo IBGE.

Em relação ao trimestre encerrado em novembro, a taxa de desemprego aumentou 1,3 ponto percentual – o que significa 11,7% ou 1,4 milhão de pessoas a mais buscando trabalho. Frente ao mesmo período do ano anterior, a taxa de desemprego cresceu 2,9 pontos percentuais, com 30,6% ou 3,2 milhões mais desocupados.

A população ocupada registrada no trimestre encerrado em fevereiro, de 89,3 milhões de pessoas, também é a menor da série histórica.

Apesar da continuidade do crescimento da taxa de desemprego, o rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro neste último trimestre encerrado em fevereiro manteve-se estável em 2.068 reais. A Pnad indica ainda que houve crescimento do salário apenas para os empregados no setor público, com expansão de 3,2% frente ao trimestre anterior.

Crônicas da Informalidade

O número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada continua em queda. No terceiro trimestre, 33,7 milhões de pessoas tinham carteira assinada, uma redução de 1% em relação ao trimestre anterior e de 3,3% frente ao mesmo período de 2016.

O número de trabalhadores por conta própria ficou estável na comparação com o trimestre anterior, em 22,2 milhões de pessoas, mas recuou 4,8% (1,1 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016.

Segundo a Pnad, os setores da agricultura e da construção encerraram fevereiro com o menor número de trabalhadores desde 2012 – 8,8 milhões e 6,9 milhões, respectivamente. Já alojamento e alimentação registrou o maior contingente de ocupados dos últimos cinco anos, com 5 milhões de trabalhadores.

De acordo com o IBGE, a menor desocupação da série histórica foi registrada no trimestre encerrado em fevereiro de 2014, com 6,6 milhões de desempregados.

*Com informações do DW.


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