O juiz federal Sergio Moro negou praticar o que alguns críticos chamam de ativismo judicial – quando o magistrado participa ativamente da fase de investigação. “No caso da [Operação] Lava Jato, minha posição como juiz é totalmente passiva. Eu aprecio pedido das partes. Mas muitas vezes o cumprimento imparcial da lei é compreendido como ativismo.”
Durante audiência pública da comissão especial que analisa proposta de mudanças no Código de Processo Penal, o juiz foi questionado pelos deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ) sobre atitudes e decisões que tomou na Lava Jato.
Teixeira criticou o vazamento de conversa de Dilma Rousseff com Luiz Inácio Lula da Silva. “Vossa Excelência quebrou o sigilo telefônico da presidente Dilma e foi repreendido pelo ministro Teori Zavascki [do Supremo Tribunal Federal]. No contexto de um golpe parlamentar, Vossa Excelência queria derrubar a presidente?”
Moro reagiu: “Não me cabe aqui ficar respondendo a parlamentares que fizeram perguntas ofensivas. Peço escusas, mas não vou responder”.
Teixeira negou ter ofendido Moro. “Uma coisa é fazer perguntas que incomodam. Outra coisa são ofensas”, disse.
Share this:
- Click to print (Opens in new window) Print
- Click to email a link to a friend (Opens in new window) Email
- Click to share on X (Opens in new window) X
- Click to share on LinkedIn (Opens in new window) LinkedIn
- Click to share on Facebook (Opens in new window) Facebook
- Click to share on WhatsApp (Opens in new window) WhatsApp
- Click to share on Telegram (Opens in new window) Telegram
Relacionado
Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)
Subscribe to get the latest posts sent to your email.




