— Mãe Eswaramma, hoje um professor chamado Kondappa fez nosso Sathya ficar de castigo, em pé sobre o tablado.
O sino tocou e Kondappa tinha que sair para dar outra aula. No entanto, ele era incapaz de levantar-se da cadeira. A princípio, pensou que sua roupa havia enganchado em algum prego, mas não era este o caso. Ele estava grudado na cadeira! Quando tentava levantar-se, a cadeira vinha junto.

Mãe Eswaramma, genitora de Bhagavan Sri Sathya Sai Baba, Mestre espiritual indiano, costumava perguntar amorosamente o que havia acontecido naquele dia, na escola. As crianças contaram a ela:
— Mãe, hoje um professor chamado Kondappa fez nosso Sathya ficar de castigo, em pé sobre o tablado.
E começaram a criticar o professor. Eswaramma interrompeu-os, dizendo:
— Crianças, não deveriam falar mal de seu mestre! Nenhum professor puniria seu aluno sem uma razão. Nosso Sathya deve ter cometido algum erro.
Então, perguntou ao futuro Swami:
— Sathya, que falta você cometeu?
O Divino Menino Sai lhe contou os fatos como haviam ocorrido:
— Kondappa ordenou: “Todos que fizeram anotações devem colocá-las sobre minha mesa. Os outros fiquem de pé sobre o tablado”. Eu não havia tomado notas. Esse foi o meu erro. Por isso, fiquei de castigo. Eu também falei algo mais que o necessário; eu disse: “Senhor, todos os meninos que tomaram notas podem responder às suas perguntas? Embora eu não tenha anotado nada, posso responder qualquer coisa que me pergunte”. Kondappa Me achou egoísta e mandou que eu ficasse de castigo por três períodos. Eu obedeci e fiquei de pé sobre o tablado.
Enquanto isso, outro professor, Mahbub Khan, chegou. Ele era muçulmano, e uma nobre pessoa. Ficou triste ao ver o Menino de pé sobre o tablado, e perguntou:
— Kondappa, porque você colocou esse menino de castigo?
— Ele não tomou notas, por isso está sendo punido, respondeu Kondappa.
Mahbub Khan O defendeu, dizendo:
— E daí que ele não tenha anotado nada? Ele é capaz de responder tudo que você perguntar, e isso basta. Mande-O sentar-se.
Mas Kondappa insistia em punir-Lo, porque havia desobedecido às suas ordens. O sino tocou e Kondappa tinha que sair para dar outra aula. No entanto, ele era incapaz de levantar-se da cadeira. A princípio, pensou que sua roupa havia enganchado em algum prego, mas não era este o caso. Ele estava grudado na cadeira! Quando tentava levantar-se, a cadeira vinha junto. Então, Mahbub Khan disse:
— Kondappa, Ele não é um menino comum. Ele é alguém que tem poderes divinos. Você o puniu sem uma razão apropriada. Pelo menos agora, peça-lhe para sentar-se.
Kondappa reconheceu seu erro e O mandou sentar. Imediatamente, ele conseguiu levantar da cadeira.
Quando tudo isto foi narrado à Mãe Eswaramma, ela disse:
— Querido Sathya, você não deveria punir Seu próprio mestre.
Ele respondeu:
— Eu não o puni. Na verdade, ele puniu a si mesmo.
Então, Mãe Eswaramma ministrou um ensinamento sagrado às crianças, dizendo:
— Meus queridos, vocês vão à escola para estudar. Tudo que aprenderem, devem usar de forma apropriada. Somente assim serão considerados como pessoas educadas, formadas! Se não fizerem bom uso de sua educação, tornar-se-ão demônios! Esforcem-se para conquistar o título de formatura!
Então, ela falou com o Divino Filho:
— Sathya! Em nenhum momento ou circunstância, cultive ódio por alguém. Ame a todos e será amado por todos.
Já adulto, o Mestre Espiritual Sathya Sai Baba contou essa história, e concluiu lembrando que, analfabeta e sem escolaridade, Mãe Eswaramma O ensinava e a todas as crianças com as quais convivia.
Fala o Mestre:
— Não há nenhum traço de ódio ou inimizade em Mim, em momento algum. Eu amo a todos. Por isso é que todos Me amam. Se não amamos a todos, como podemos esperar que outros nos amem? Dê amor e receba amor. Esta não é uma rua de mão única. Vocês devem dar e receber. Desta maneira, Mãe Eswaramma ensinava às crianças vários ideais sagrados. Não era necessário ter-se qualquer educação formal para transmitir tais ensinamentos sagrados. Há muitas pessoas altamente educadas, mas para que serve sua educação? Elas não usam seu conhecimento da forma correta.
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