Feira de Santana: vereador tece críticas à carga tributária do Brasil

Cadmiel Pereira: já precisaríamos estar estudando uma nova forma de ter imposto e taxa que venham a absorver aquele pequeno empresário que fechou sua empresa.
Cadmiel Pereira: já precisaríamos estar estudando uma nova forma de ter imposto e taxa que venham a absorver aquele pequeno empresário que fechou sua empresa.
Cadmiel Pereira: já precisaríamos estar estudando uma nova forma de ter imposto e taxa que venham a absorver aquele pequeno empresário que fechou sua empresa.
Cadmiel Pereira: já precisaríamos estar estudando uma nova forma de ter imposto e taxa que venham a absorver aquele pequeno empresário que fechou sua empresa.

O vereador Cadmiel Pereira (PSC), usando a tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana na manhã desta quarta-feira (17/05/2017), criticou a grande carga tributária que existe no Brasil e gerando dificuldade às pessoas que pretendem manter suas empresas no Brasil, gerando emprego e renda.

“A tributação hoje no país traz um sufoco que não tem empresário que aguente pagar mão de obra, produção, manufaturados, transporte, logística. São muitos impostos: IPVA, ISS, ICMS, IPTU na fonte e no transporte, o que faz com que no universo brasileiro haja um grande número de desempregados”, observou.

Ainda segundo o edil, se não houver uma codificação que venha entender que o micro e pequeno empreendedores precisam ter outra forma de taxação, não haverá empresário que consiga manter a empresa em dia e conservar os empregos. “Já precisaríamos estar estudando uma nova forma de ter imposto e taxa que venham a absorver aquele pequeno empresário que fechou sua empresa”, completou.  Para ele, tem que ser feito um imposto social ou uma alíquota para respeitar o início ou reinício da empresa que estava fechada, com uma isenção de ao menos um ano para se reestruturarem e se restabelecerem no mercado. “É melhor uma empresa aberta empregando pessoas com carteira assinada e trazendo desenvolvimento, que uma empresa fechada porque não está conseguindo pagar impostos”, destacou.

Conforme Cadmiel, 23,5% dos trabalhadores do Brasil estão nas pequenas empresas. O maior número de desempregados dos últimos quatro anos estão na construção civil e a mão de obra neste setor são os menos escolarizados. “Como é que se faz a reinserção no mercado de trabalho?”, questionou.

INSS

O vereador ainda fez duras críticas à forma com que o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), atua. Segundo ele, muitas pessoas estavam sobrevivendo com o auxílio-doença, mas após a greve do órgão está encontrando dificuldade para agendar nova perícia. “Cadê o mutirão para atender esse povo depois da greve? As pessoas estão remarcando para setembro. Têm beneficiários do auxílio-doença que estão há quatro meses sem receber dinheiro. Estão vivendo de que, onde e como?”, perguntou.

Para o edil, se houve a proposta de greve deveria também haver um planejamento para o atendimento. “Têm pessoas em cadeiras de roda, com doença terminal, que não estão conseguindo dar continuidade a perícia. O benefício da greve não deve atingir somente quem trabalha, mas também a população. Não podemos ter dois pesos e duas medidas”, observou.

Inauguração

Ainda no uso da tribuna, Cadmiel tratou sobre a alegria de ter participado da inauguração das novas instalações da fábrica de alumínios Colombo, no Centro Industrial Subaé (CIS). A nova instalação tem na direção o jovem empreendedor Lucas Pinheiro, a quem teceu elogios pelo trabalho que considera maravilhoso à frente do empreendimento, junto com o seu pai Nivaldo Pinheiro.

“Parabéns à empresa pelas novas instalações. Empresa que contribui muito com a sociedade feirense alocando mais de 30 empregos diretos e muito mais indiretos com um grupo de representantes e vendedores. Tenho certeza de que a família está muito feliz”, findou.


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