Feira de Santana: vereador quer CPI para apurar perseguições da SMTT aos “ligeirinhos”

José Menezes (Zé Filé): mesmo que estivessem correndo atrás de bandidos, não poderiam sair atirando.
José Menezes (Zé Filé): mesmo que estivessem correndo atrás de bandidos, não poderiam sair atirando.
José Menezes (Zé Filé): mesmo que estivessem correndo atrás de bandidos, não poderiam sair atirando.
José Menezes (Zé Filé): mesmo que estivessem correndo atrás de bandidos, não poderiam sair atirando.

Na manhã desta quarta-feira (28/06/2017), em pronunciamento na última sessão da 1ª etapa do 1º período da 18ª legislatura da Casa Legislativa de Feira de Santana, o vereador José Menezes Santa Rosa (Zé Filé, PROS) se mostrou indignado com forma de atuação dos prepostos da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) no que tange à fiscalização contra motoristas do transporte clandestino de passageiros, popularmente conhecidos como ligeirinhos.

De acordo com o edil, na manhã do último dia 27, às 8:30 horas, na Via Pedestre 24 e Via Pedestre 12, do conjunto Viveiros, prepostos da SMTT, com duas viaturas aterrorizaram o bairro perseguindo os “trabalhadores” do transporte clandestino, em alta velocidade e atirando, pondo em risco assim a vida dos moradores e dos passageiros.

“Quem é que está sendo beneficiado com isso aí? O Viveiros já é abandonado pelo poder público e ainda saem daqui do centro da cidade para perseguir lá o pessoal do bairro Viveiros”, disse Zé Filé, afirmando que quase uma criança foi atropelada por conta da referida perseguição.

Para o vereador, só existe o transporte clandestino de passageiros porque as empresas que operam o transporte coletivo urbano não prestam um serviço de qualidade.

“Tem que cobrar das empresas de ônibus, e não daqueles que estão trabalhando não. Ali naquele bairro, eles [prepostos da SMTT] não estavam correndo atrás de bandidos não. E mesmo que estivessem correndo atrás de bandidos, não poderiam sair atirando”, criticou, reiterando que os motoristas do transporte clandestino, apesar de não estarem regularizados, são trabalhadores, que, segundo ele, estão nessa situação por conta do desemprego.

Em sua opinião, o Ministério Público precisa investigar. “Também precisamos de uma CPI dentro dessa Secretaria para saber o motivo pelo qual estão perseguindo o povo e qual é a autoridade que eles têm para ficar atirando no pessoal”, disse.


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