Secretário do Meio Ambiente da Bahia articula força-tarefa de combate ao desmatamento ilegal na Mata Atlântica

Geraldo Reis: Nos próximos dias, estaremos avaliando uma solução tecnológica para o monitoramento florestal, primeiro passo para dar mais eficácia às ações de fiscalização.
Geraldo Reis: Nos próximos dias, estaremos avaliando uma solução tecnológica para o monitoramento florestal, primeiro passo para dar mais eficácia às ações de fiscalização.

A Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (Sema) inicia, nesta terça-feira (06/06/2017) em Porto Seguro, uma força-tarefa de combate ao desmatamento ilegal da Mata Atlântica, no Sul e Extremo Sul da Bahia. Na oportunidade, serão alinhadas as primeiras ações da operação planejada da Sema e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) na

região, com a participação de gestores e técnicos dos órgãos ambientais, incluindo as Unidades Regionais do Sul e Extremo Sul e os setores de fiscalização.

Também participam, representantes do Ministério Público, da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa), das Delegacias de Proteção Ambiental da região e secretarias municipais de Meio Ambiente.

“Esta é uma ação emergencial que será acompanhada de um planejamento estratégico que a Sema e o Inema estão definindo para o combate ao desmatamento ilegal na área. Nos próximos dias, estaremos avaliando uma solução tecnológica para o monitoramento florestal, primeiro passo para dar mais eficácia às ações de fiscalização”, disse o secretário Geraldo Reis, durante reunião com as equipes da Sema e Inema realizada nesta quarta-feira, (31/05/2017).

O secretário também alinhou encontro com a SOS Mata Atlântica. A ong cedeu as imagens do relatório técnico do Atlas dos Remanescentes Florestais, que indicam aumento da supressão de vegetação no período 2015-2016 em municípios do Sul e Extremo Sul da Bahia. As imagens do documento passarão por análise técnica dos órgãos ambientais e podem colaborar na investigação das possíveis causas da redução de áreas de Mata Atlântica na Bahia.

Além de possíveis supressões ilegais, uma das situações já detectadas pelos técnicos do Inema são as queimadas e incêndios florestais. Historicamente conhecida como uma região com altos índices pluviométricos, o Extremo Sul do Estado passou por forte estiagem nos últimos dois anos, o que aumentou o registro de ocorrência de queimadas, tendo esse fato representado quase 45% das denúncias remetidas ao órgão no período. Imagens disponíveis na base do Google Earth indicam a existência de uma única área de 1.390 ha com indicativo de incêndio florestal. Medidas de restauração florestal também estão sendo planejadas para a região.


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