Projeto Eleitor do Futuro orienta estudantes de duas escolas municipais de Feira de Santana

Formar eleitores conscientes é promover um futuro mais democrático e justo. Neste sentido, a Justiça Eleitoral oferece aos jovens entre 15 e 18 anos o Projeto Eleitor do Futuro, que visa orientar e informar os futuros eleitores brasileiros. Nesta quarta-feira (05/07/2017), a iniciativa chegou a Feira de Santana e, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, contemplou duas escolas municipais.

Os alunos do 8º e 9º ano da Escola Municipal Geraldo Dias de Souza, localizada no distrito de Humildes, participaram das atividades do projeto no período da manhã; e os do 8º, 9º ano e Educação de Jovens e Adultos da Escola Municipal Clóvis Ramos Lima, do bairro Parque Ipê, durante a tarde.

Representantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Bahia foram responsáveis pela orientação. “É importante que façamos com que todos esses jovens possam refletir sobre o futuro do país e a importância que eles exercem nas decisões através do voto, que entendam a necessidade da participação da sociedade na política”, avalia Adriana Bittencourt Passos, da Escola Judiciária Eleitoral.

Os estudantes discutiram temas como as atribuições dos poderes executivo, legislativo e judiciário; cidadania; diferença entre votos brancos e nulos; o crime da compra e venda de votos e o processo eleitoral.

“Vou querer tirar meu título assim que fizer 16 anos”, garante o aluno Adrian Cerqueira de Araújo, do 9º ano da Escola Geraldo Dias. “É importante sabermos escolher quem vai nos representar, achei que o projeto explicou muito bem como funciona a eleição”, defende.

Os estudantes participaram ainda de uma simulação de eleição. Três candidatos a prefeito e três a vice-prefeito, mesários e eleitores dramatizaram todo o processo com auxílio de urnas de votação.

Para Gabriel das Virgens Oliveira, que cursa o 9º ano na Escola Geraldo Dias, que foi candidato a prefeito durante a simulação, a orientação é importante, pois nem todos compreendiam o procedimento. “Antes de termos a idade para votar e realmente participarmos das eleições, precisamos saber como funciona, para não deixarmos de exercer nossa cidadania”, afirma.