CNJ abre investigação sobre pagamentos suspeitos a 84 juízes do Mato Grosso

Ministra Cármen Lúcia propõe ação de cidadania contra a corrupção e combate aos privilégios.
Ministra Cármen Lúcia propõe ação de cidadania contra a corrupção e combate aos privilégios.
Ministra Cármen Lúcia propõe ação de cidadania contra a corrupção e combate aos privilégios.
Ministra Cármen Lúcia propõe ação de cidadania contra a corrupção e combate aos privilégios.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou hoje (15/08/2017) a abertura de investigação sobre pagamentos com suspeitas de irregularidades a 84 juízes do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT). O caso veio à tona após a imprensa publicar que um dos magistrados recebeu R$ 503 mil em julho. Diante do fato, o conselho determinou a suspensão imediata de novos repasses.

De acordo com o corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, em janeiro, houve apenas uma decisão tomada pelo CNJ, em um caso específico, em que foi autorizado o pagamento de indenização de R$ 29,5 mil a uma juíza que atuou em uma instância superior.

Segundo o TJ do Mato Grosso, os pagamentos foram amparados na decisão citada pelo CNJ. O juiz Mirko Vincenzo Giannotte, um dos magistrados beneficiados por um pagamento de R$ 503 mil, disse que os valores foram recebidos como compensações legais por ter atuado por dez anos em comarcas maiores da que está lotado.

Entretanto, segundo Noronha, o entendimento não pode ser aplicado automaticamente aos demais magistrados que receberam as indenizações referentes a passivos, como indenizações e gratificações requeridas pelos juízes e que foram pagas retroativamente.


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