Pedido de inclusão em inquérito do PMDB é “artifício”, diz defesa do presidente Michel Temer

O procurador-geral da República ingressou com representação, no STF, contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB/SP). A ação judicial requer condenação criminal e reparação dos danos materiais e morais, além da perda da função pública.
O procurador-geral da República ingressou com representação, no STF, contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB/SP). A ação judicial requer condenação criminal e reparação dos danos materiais e morais, além da perda da função pública.
O procurador-geral da República ingressou com representação, no STF, contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB/SP). A ação judicial requer condenação criminal e reparação dos danos materiais e morais, além da perda da função pública.
O procurador-geral da República ingressou com representação, no STF, contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB/SP). A ação judicial requer condenação criminal e reparação dos danos materiais e morais, além da perda da função pública.

A defesa do presidente Michel Temer enviou hoje (04/08/2017) manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que classifica de “artifício” judicial o pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de inclusão do presidente como investigado no inquérito que apura o crime de formação de quadrilha no PMDB, no âmbito da Operação Lava Jato.

Além de Temer, Janot pediu, na última segunda-feira (1), que o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ministro da Secretaria de Governo, Moreira Franco, sejam investigados no mesmo inquérito.

Na peça, Janot diz que “não se trata de uma nova investigação contra o presidente da República, mas apenas de readequação daquela já autorizada no que concerne ao crime de organização criminosa”.

Para o advogado de Temer, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, trata-se de uma “medida que não está prevista no Código de Processo Penal vigente. Trata-se de outra criação que tem alterado o Processo Penal brasileiro e nele instaurado uma verdadeira anomia normativa”.

Mariz destacou que a Câmara dos Deputados negou, na terça-feira (2), autorização para que Temer se tornasse réu no Supremo, em outro inquérito, no qual o presidente é acusado de corrupção passiva. Para o advogado, portanto, o novo pedido de Janot representa “evidente desprezo pela governabilidade e pela tranquilidade da Nação”.

Caberá ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, decidir sobre a inclusão de Temer no inquérito que investiga a formação de quadrilha no PMDB.

O advogado de Temer quer que o pedido seja negado, mas, caso Fachin decida que Temer deve ser investigado pelo crime de formação de quadrilha, Mariz pede que seja aberto um inquérito em separado, no qual o presidente possa ser ouvido diretamente pelo ministro.


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