Em sessão de terça-feira (22/08/2017), o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, decidiu manter indisponíveis os bens da Odebrecht.
A 3ª Turma do tribunal reconheceu, por unanimidade, existência de vício no acordo de leniência firmado entre a construtora e o Ministério Público Federal (MPF), “uma vez que seria necessária a participação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU), conforme prevê a lei”.
Após o acordo de leniência ter sido firmado, a Justiça, em primeira instância, desbloqueou os bens da empresa. Entretando, a União recorreu e, no final de maio, o desembargador federal Fernando Quadros da Silva acatou o pedido e bloqueou os bens. A 3ª Turma analisou nesta terça-feira o mérito da decisão.
A desembargadora federal Vânia Hack de Almeida, relatora do processo, argumentou que o acordo tem vício pela ausência de participação da CGU no processo. “Persiste o interesse no bloqueio de bens , não porque o MPF não pode transacionar sobre as penas, mas porque o acordo de leniência possui vícios que precisam ser sanados para que resulte íntegra sua validade, gerando os efeitos previstos no ato negocial”, diz a desembargadora.
*Com informações da Agência Brasil.
Share this:
- Click to print (Opens in new window) Print
- Click to email a link to a friend (Opens in new window) Email
- Click to share on X (Opens in new window) X
- Click to share on LinkedIn (Opens in new window) LinkedIn
- Click to share on Facebook (Opens in new window) Facebook
- Click to share on WhatsApp (Opens in new window) WhatsApp
- Click to share on Telegram (Opens in new window) Telegram
Relacionado
Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)
Subscribe to get the latest posts sent to your email.




