
Nesta quinta-feira (26/10/2017), o Recôncavo irá receber o lançamento do site Filmografia Baiana, projeto de mapeamento e divulgação da produção audiovisual do estado. O evento, gratuito e aberto ao público, ocorrerá às 19 horas, no Teatro Dona Canô, em Santo Amaro, com a exibição do filme baiano Café com Canela, produção recém-premiada no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
Contemplado pelo edital Setorial de Audiovisual, da Secretaria de Cultura da Bahia, em 2016, o projeto Filmografia Baiana: Preservar, valorizar, difundir é coordenado por Laura Bezerra, professora e pesquisadora da UFRB, e tem como objetivo mapear e divulgar dados sobre a produção audiovisual da Bahia. Desde o início da pesquisa, em 2008, foram catalogados mais de 2.000 filmes de curta e longas-metragens, vídeos e seriados de TV, desde os primórdios do cinema baiano.
O projeto de pesquisa, desenvolvido no Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT/UFRB), enfatiza a necessidade de criação de “lugares de memória” para o cinema baiano, sendo o site um dos meios de registro e catalogação das produções baianas, e mobilizador de outros espaços para a divulgação, valorização e salvaguarda dessas produções.
Nesta terceira fase do projeto, o foco da pesquisa está na produção audiovisual mais recente (de 2010-2017). Além disso, no sentido de incentivar a promoção da diversidade dentro do próprio Estado da Bahia, realizamos uma pesquisa específica para a produção realizada no Recôncavo da Bahia e para a videoarte. Este processo de valorização regional tem efeitos no âmbito da dimensão simbólica e política da cultura, mas também na sua dimensão econômica.
Café Com Canela
A obra escolhida para ser exibida no lançamento do site Filmografia Baiana possui um elenco todo negro e tem como plano de fundo o Recôncavo e a beleza da Baía de Todos os Santos. Ele acaba de receber três prêmios na 50ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro: melhor longa-metragem (Júri popular); melhor roteiro (Ary Rosa) e melhor atriz (Valdineia Soriano).
O filme, produzido pela Rosa Filmes, sediada em São Félix e dirigido por Glenda Nicácio e Ary Rosa, formados pelo Curso de Cinema e Audiovisual da UFRB, traz para o cinema o protagonismo das mulheres negras. Duas mulheres, cada uma com seu modo de vida, vivem em cidades distintas, separadas por uma ponte e um rio. Quando elas se encontram, inicia-se um processo de transformação.
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