A partir desta quinta (23/11/2017), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau do Estado da Bahia (SINTEST) lança campanha de prevenção e combate ao assédio moral no ambiente de trabalho, a entidade vai promover ações internas e nas redes sociais para conscientizar servidores, terceirizados, estagiários e a comunidade em geral sobre como identificar esse problema e o que fazer para prevenir ou denunciar a prática.
Para a abertura da campanha será promovida uma mesa redonda com o tema “As múltiplas formas de Assédio no ambiente de trabalho: Identificar, Denunciar e Combater”, com a participação da Profa. Dra. Adriana Dantas Reis, Prof.Msc. Carlos Magno Vieira e a Vereadora Gerusa Maria Bastos Silva Sampaio, na Universidade Estadual de Feira de Santana, no Auditório 3, localizado no Módulo 4, às 9h.
No Facebook do sindicato e no site, durante os próximos meses, serão publicados posts com orientações sobre o assunto.
O assédio moral consiste em conduta abusiva e frequente que atente contra a dignidade ou a integridade física e psíquica de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o ambiente de trabalho. Ele é praticado com mais frequência em relações de hierarquia, pela chefia, mas também pode ocorrer entre colegas.
Criticar constantemente, sobrecarregar a pessoa, passar tarefas humilhantes ou impossíveis de se fazer, ignorá-la deliberadamente, divulgar boatos a seu respeito, falar aos gritos, ameaçar com violência ou dificultar promoções são algumas atitudes que podem configurar assédio moral. Em determinadas situações, o assédio pode caracterizar crime. Quem assedia pode responder por crimes contra a honra, constrangimento ilegal e abuso de autoridade, além de improbidade administrativa.
“Nosso objetivo é chamar atenção para o problema, que pode ocorrer em qualquer ambiente de trabalho. Precisa ser combatido, mas principalmente prevenido. O lançamento estava previsto para o mês passado, em comemoração ao Dia do Servidor, mas tivemos dificuldades com a agenda dos palestrantes”, disse Daiana Alcantara, coordenadora geral do Sintest. “O assédio moral pode afetar a saúde das vítimas e o desempenho no trabalho, gerando quadros de estresse, depressão, esgotamento profissional, alcoolismo, insônia, pressão alta, entre outros”.
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