Em pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira (07/11/2017), na Casa Legislativa de Feira de Santana, o vereador José Menezes Santa Rosa (Zé Filé, PROS) criticou os altos índices de homicídios registrados em Feira de Santana nos últimos dias e cobrou mais ação da Polícia Militar (PM) no combate ao crescimento da criminalidade no município. O edil questionou o empenho da PM nas operações para fiscalização do trânsito, afirmando que a instituição está promovendo desvio de função.
“Feira de Santana registrou seis homicídio em dois dias e ontem à noite mais um assassinato foi registrado nas proximidades do Terminal Rodoviário da cidade. O povo está morrendo e a polícia está correndo atrás do trabalhador. Hoje pela manhã estão lá no Conjunto Viveiros com a presença da Caatinga fazendo blitz. Isso é desvio de função. A polícia tem é que proteger o cidadão. O Ministério Público tem que estar atento ao que está acontecendo”, reclamou.
Na oportunidade, o edil criticou a licitação para o sistema de transporte alternativo e completar no município, que prevê a redução de 216 para 105 vagas. O processo foi temporariamente suspenso pelo prefeito municipal para análise. “O prefeito quer reduzir o número de vagas. A quem ele que favorecer? O prefeito está esquecendo do trabalhador que precisa levar o pão de cada dia para casa. Ele está preocupado com as empresas, com os grandes empresários. Esse é o prefeito dos ricos e vocês agora estão sofrendo com suas ações”, afirmou.
Em aparte, o vereador e líder governista Luiz Augusto de Jesus (Lulinha, DEM) criticou o colega do PROS pela omissão com relação às blitze realizadas e pelas altas taxas cobradas pelo Estado aos proprietários de veículos apreendidos nas operações. “Não vi o senhor subir à tribuna para criticar as apreensões dos veículos pelo Governo do Estado e nem pelas taxas absurdas cobradas aos trabalhadores para liberação dos seus veículos”, argumentou.
O vereador Zé Filé afirmou que não concorda com a condução de veículos flagrados com irregularidades por meio de guincho. “Sou contra que o veículo seja levado pelo guincho quando o condutor é habilitado. Com relação ao Município, são os clandestinos que dão sustentação ao sistema para compensar o mau serviço prestado pelos ônibus na cidade”, concluiu.
O vereador Alberto Nery (PT) declarou não ser favorável aos valores cobrados e afirmou estar buscando informações para prestar esclarecimentos à população de Feira de Santana.
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