
Em 2018, o orçamento do Ministério do Meio Ambiente e seus órgãos vinculados foi reduzido em 12%, sendo o Programa Bolsa Verde um dos principais afetados. Em 2017, o programa teve orçamento de R$ 72,2 milhões, mas em 2018 não aparece na previsão orçamentária.
O Bolsa Verde, criado pelo governo Dilma Rousseff em 2011, com a política pública voltada à conservação ambiental e à erradicação da extrema pobreza, oferecia bolsa de R$ 300 reais a cada três meses para famílias em situação de extrema pobreza vivendo em áreas de conservação ambiental.
As áreas prioritárias do programa eram reservas extrativistas, florestas nacionais, reservas de desenvolvimento sustentável federais e assentamentos ambientalmente diferenciados da reforma agrária. Além disso, eram priorizados territórios ocupados por povos e comunidades tradicionais, tais como ribeirinhos, extrativistas, populações indígenas e quilombolas. Ao se inserirem no programa, as famílias beneficiárias participavam de ações de capacitação ambiental.
Na prática, o programa se concentrou na Amazônia e contribuía para a preservação da floresta, ensinando e incentivando práticas ambientalmente sustentáveis, ao mesmo tempo em que complementava a renda de famílias em situação de extrema pobreza. O fim do Bolsa Verde aponta o descaso com o meio ambiente e com os povos e comunidades tradicionais segue cada dia mais grave nas mãos do governo golpista de Temer.
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