FIESP diz que é preciso atacar taxa de juros ao tomador final, e não só SELIC

O  presidente da Fiesp,  Paulo Skaf, assina a nota em que entidade pede juros mais baixos também para o tomador final.
O  presidente da Fiesp,  Paulo Skaf, assina a nota em que entidade pede juros mais baixos também para o tomador final.
O  presidente da Fiesp,  Paulo Skaf, assina a nota em que entidade pede juros mais baixos também para o tomador final.
O  presidente da Fiesp,  Paulo Skaf, assina a nota em que entidade pede juros mais baixos também para o tomador final.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) cobrou na quarta-feira (07/02/2018) do Banco Central medidas para redução dos juros ao tomador final, e não apenas da taxa básica de juros da economia (Selic).

Em nota divulgada após o anúncio da queda da Selic para 6,75%, a Fiesp afirma que taxa Selic no menor valor já registrado “adianta muito pouco, porque os juros para o tomador final no Brasil ainda estão entre os maiores do mundo”.

“As altas taxas para o tomador final retiram poder de compra das famílias, inibem o investimento e a geração de emprego por parte das empresas e dificultam a retomada do crescimento. O Banco Central precisa deixar de só fazer ameaças ao sistema bancário. Tem que tomar ações incisivas para reduzir a taxa de juros ao tomador final”, diz a Fiesp em nota assinada por seu presidente, Paulo Skaf.

Pela 11ª vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, de 7% ao ano para 6,75% ao ano. Com a redução de hoje, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986.

CNI diz que manutenção de juros baixos depende de ajuste fiscal

O destino da taxa Selic (juros básicos da economia) depende da manutenção do ajuste fiscal, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em comunicado, a entidade defendeu a aprovação de reformas, principalmente a da Previdência, para reequilibrar as contas públicas e manter a taxa em 6,75% ao ano.

“A manutenção dos juros nesse patamar exige rigor com o ajuste fiscal. O equilíbrio permanente das contas públicas depende, sobretudo, da aprovação da reforma da Previdência”, destacou a CNI. Para a confederação, a mudança no ambiente internacional, com a alta dos juros norte-americanos e a consequente diminuição do dinheiro em circulação nos mercados globais, pode limitar novas quedas na taxa Selic.

Na avaliação do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a inflação em baixa e a lentidão na retomada do crescimento da economia permitiram ao Banco Central reduzir mais uma vez a taxa Selic. A entidade, no entanto, adverte para a interrupção do ciclo de queda por causa das incertezas provocadas pelas eleições.

“A expectativa é de que essa seja a última queda deste ciclo. Novas quedas vão depender de como vão se comportar os indicadores de inflação e de atividade. E mesmo que a inflação permaneça sob controle, haverá as incertezas próprias de um ano eleitoral”, ressaltou o SPC Brasil.


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