
Com em pano de fundo a demissão do primeiro-ministro da Islândia, Sigmundur David Gunnlaugsson, as revelações sobre o novo escândalo da finança internacional, denominado Panama Papers”, esboçam gradualmente os contornos da fraude fiscal no mundo, no qual estão também envolvidos figuras da política francesa, ligadas nomeadamente à extrema-direita.
As repercussões desencadeadas pelos ecos do escândalo “Panama Papers” levaram o primeiro-ministro da Islândia, Sigmundur David Gunnlaugsson, a demitir-se das suas funções. Pressionado pelas manifestações populares,o chefe do governo islandês comunicou após uma reunião do seu grupo parlamentar por intermédio do vice -presidente do seu partido e ministro da agricultura , que vai renunciar ao seu cargo.
Gunnlaugsson é o primeiro político a ser atingido pelas revelações do “Panama Papers” que atribui também à Fréderic Chatillon e à Nicolas Crochet, dois indivíduos ligados à Marine Le Pen, líder da Frente Nacional francesa, a responsabilidade pela criação de empresas de fachadas em paraísos fiscais em concluio com a firma Mossack Fonseca do Panama.
Além do britânico HSBC e dos suiços UBS e Crédit Suisse, a Société Générale de França, é tido como o banco que mais recorreu à Mossack Fonseca para a criação de empresas offshore, à favor de clientes que desejavam ocultar somas importantes às autoridades fiscais dos seus países.
Em declarações à RFI,a antiga Ministra portuguesa da Economia, agora eurodeputada e coordenadora dos Socialistas europeus para os assuntos económicos, considerou que é necessário definir o que são paraísos fiscais, bem como aplicar as penalisações adequadas e não ignorar os artifícios da fraude fiscal.
*Com informações da RFI.
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