Com golpe, Brasil fechou 64 mil firmas e perdeu 2,1 mi de vagas

Desastrosa política econômica do Governo Temer acentua crise e aumento o desemprego. Na imagem, a triste solidão do pseudo poder, presidente Michel Temer ao lado de dois “amigos”.
Desastrosa política econômica do Governo Temer acentua crise e aumento o desemprego. Na imagem, a triste solidão do pseudo poder, presidente Michel Temer ao lado de dois “amigos”.
Desastrosa política econômica do Governo Temer acentua crise e aumento o desemprego. Na imagem, a triste solidão do pseudo poder, presidente Michel Temer ao lado de dois “amigos”.
Desastrosa política econômica do Governo Temer acentua crise e aumento o desemprego. Na imagem, a triste solidão do pseudo poder, presidente Michel Temer ao lado de dois “amigos”.

Em 2016, ano em que Michel Temer e seus fiadores usurparam o poder, o país fechou 64.638 empresas e perdeu 2,1 milhões de postos de trabalho. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27/06/2018) pelo Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), vinculado ao IBGE.

Os setores de construção e indústria foram os mais prejudicados.O primeiro dispensou 20% de seu pessoal entre 2015 e 2016. Já a indústria extrativa e de transformação perderam ao todo 430 mil vagas. Um dos únicos a registrar leve crescimento? Serviços financeiros.

Esses números são resultado de uma retração econômica prolongada e levada às últimas consequências com a política do golpe. Sob a ilegítima batuta de Temer, o Brasil ficou menor. “O governo sem votos de Michel Temer é um anão diplomático, implantou uma política de arrocho fiscal permanente com a PEC 95 e cortou investimentos em programas sociais, o que gerou restrições severas ao crescimento”, aponta  Aloízio Mercadante, ex-ministro da Educação, Casa Civil e Ciência, Tecnologia e Inovação nos governos Dilma.

“Junto com isso, estão comprometendo os investimentos futuros, com a privatização dos recursos estratégicos do pré-sal e com restrições ao acesso ao crédito público, por meio do esvaziamento do papel dos bancos públicos, como BNDES, Banco do Brasil e Caixa”, completa.

Além das perdas e ganhos na política, os desdobramentos da Lava Jato também tiveram seu impacto na economia. Sem um esquema que punisse crimes, mas protegesse a saúde econômica das empresas investigadas, muitas fecharam as portas ou diminuíram de tamanho. “Tivemos a perda de R$ 120 bilhões de faturamento e a falência de 601 empresas no setor da construção civil”, lembra o ministro ao citar a operação.

Com Lula e Dilma país cresceu

Não foi sempre assim. Entre 2011 e 2013, transição entre os governos Lula e Dilma, esse mesmo estudo registrou um crescimento de 263.029 empresas em todo o país. A alta era puxada pelos setores imobiliário, educação, administração, ciências e saúde.

Mercadante acredita que só a retomada de um mercado interno forte e a volta dos investimentos públicos é capaz de recolocar o Brasil na rota do crescimento. E um governo alçado ao poder pelo voto, e não tramado nos bastidores do palácio. “Todos nós sabemos que, como indicam todas as pesquisas, a liderança capaz de reunir todas essas características e fazer o Brasil voltar a crescer e o povo ser feliz de novo se chama Lula.”

A retomada da economia do Brasil dependerá da reconstrução de um amplo mercado interno de consumo de massa e na volta do crédito e investimentos públicos. Para isso, é imprescindível derrotar o golpe e seus representantes e eleger um governo com credibilidade, respaldo popular e que devolva o protagonismo internacional do país e a autoestima do povo.


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