Número de empresas no país caiu 1,3% de 2015 para 2016, mostra IBGE

Número de empresas no país caiu 1,3%.
Número de empresas no país caiu 1,3%.
Número de empresas no país caiu 1,3%.
Número de empresas no país caiu 1,3%.

O número de empresas ativas no país em 31 de dezembro de 2016 chegou a 5,05 milhões, 1,3% a menos do que no mesmo período do ano anterior (5,11 milhões). Já o total de pessoal ocupado nessas empresas caiu 4% nesse mesmo tipo de comparação, ao passar de 53,54 milhões em 2015 para 51,41 milhões em 2016.

O pessoal assalariado caiu 4,4%, de 46,56 milhões para 44,52 milhões. O percentual de proprietários e sócios de empresas recuou 1,3%, de 6,98 milhões para 6,89 milhões.

O total de salários e remunerações em 2016 ficou em R$ 1,61 trilhão, 3% abaixo do R$ 1,66 trilhão do ano anterior. O único indicador que apresentou crescimento foi o item média mensal de salários e outras remunerações, que cresceu 0,7% em termos reais, de R$ 2.643,56 para R$ 2.661,18 (ou três salários mínimos).

Empresas

O setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas representava 38,4% de todas as empresas ativas no país em 2016, bem à frente do segundo colocado, as atividades administrativas e serviços complementares (9,2% do total).

Pessoal ocupado

O setor de comércio e reparação de veículos também liderava o percentual de pessoal ocupado assalariado (19,8%). Em relação a 2015, o segmento teve queda de 3% no total de pessoal ocupado assalariado.

Outros setores importantes, como administração pública, defesa e seguridade social (que representava 16,9% do total assalariado) e as indústrias de transformação (16,3%) tiveram queda no pessoal ocupado assalariado. As indústrias de transformação tiveram queda de 5,1% nos empregados e a administração pública, de 3,1%.

A maior queda no total de pessoal ocupado assalariado, no entanto, foi percebida no segmento da construção (que representa 4,5% do total) – recuo de 20,5%, ou seja, de 512 mil trabalhadores de 2015 para 2016.

Warlen Rodrigues, de 31 anos, foi um dos trabalhadores da construção que perderam o emprego no setor, em 2016. “Desde 2010 que eu trabalhava nessa área. Devido à crise, a construção civil caiu. Fui demitido em 2016. A última obra em que trabalhei foi na Linha 4 do Metrô do Rio. De 2014 para cá, foi caindo mesmo o trabalho, até que em 2016 parou mesmo. Aí não tinha mais pra onde correr, foi a hora que todo mundo foi mandado embora, eu tenho amigos que estão desempregados até hoje. Aí eu fiquei uns seis meses desempregado e depois consegui arrumar um trabalho de motorista”, conta.

A maior parte do pessoal ocupado assalariado em 2016 trabalhava em empresas com mais de 250 empregados: 23,52 milhões ou 52,8% do total. Os homens representavam em 2016, 55,6% do total do pessoal assalariado. Os trabalhadores sem nível superior eram 78,3% do total dos trabalhadores assalariados.

Salários

Em relação ao salário médio real mensal, o setor de eletricidade e gás era o que pagava melhor em 2016: R$ 7.263,19. Já os menores salários eram encontrados no segmento de alojamento e alimentação: R$ 1.363,30.

Em relação ao tamanho das empresas, quanto maiores, melhores eram as médias salariais. Naquelas com mais de 250 trabalhadores, o salário era de R$ 3.420,71 em 2016, enquanto naquelas com menos de 10, a remuneração era de apenas R$ 1.463,81 no mesmo ano.

As mulheres continuaram recebendo salários, em média, menores do que os dos homens. Enquanto a média entre os trabalhadores do sexo masculino chegava a R$ 2.895,56 em 2016, entre as mulheres, a média era de R$ 2.368,98 no mesmo ano.

A discrepância entre trabalhadores com nível superior e aqueles sem faculdade é grande. Enquanto aqueles com educação superior receberam em média R$ 5.507,82 em 2016, os trabalhadores sem graduação ganharam R$ 1.866,89.

Diferenças regionais

Entre as unidades da Federação, também é possível encontrar diferenças nos salários e outras remunerações. Enquanto no Distrito Federal, a média salarial era de 5,3 salários mínimos em 2016, na Paraíba e em Alagoas, a média era de apenas 2,2 salários mínimos.

*Com informações da Agência Brasil.


Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe to get the latest posts sent to your email.

Facebook
Threads
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Discover more from Jornal Grande Bahia (JGB)

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading

Privacidade e Cookies: O Jornal Grande Bahia usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso deles. Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte: Política de Cookies.