Ativistas protestam no Rio de Janeiro contra ação no STF que ameaça candomblé

Religiosos de matriz africana protestam na Cinelândia pelo direito à sacralização animal, contra o julgamento no STF de ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul que proíbe o abate religioso.
Religiosos de matriz africana protestam na Cinelândia pelo direito à sacralização animal, contra o julgamento no STF de ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul que proíbe o abate religioso.
Religiosos de matriz africana protestam na Cinelândia pelo direito à sacralização animal, contra o julgamento no STF de ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul que proíbe o abate religioso.
Religiosos de matriz africana protestam na Cinelândia pelo direito à sacralização animal, contra o julgamento no STF de ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul que proíbe o abate religioso.

Cerca de 100 pessoas ligadas à cultura de matriz africana, principalmente ao candomblé, fizeram um protesto hoje à tarde (08/08/2018), na Cinelândia, centro do Rio, contra a ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que será julgada amanhã (9) no Supremo Tribunal Federal (STF), proibindo o abate de animais nos rituais de oferendas aos orixás.

Religiosos de matriz africana protestam na Cinelândia pelo direito à sacralização animal, contra o julgamento no STF de ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul que proíbe o abate religioso.

De acordo com a ialorixá Leila Valentina, “muita gente nossa ainda convive no formato cultural de nossos avós, e como estes, também cultuamos a maneira de criar galinhas no quintal”, explicou.

O protesto contra o MP gaúcho foi feito ao som dos atabaques, cantigas e palavras de ordem. Segundo Alessandra D’Obá, a ação do Ministério Público “é preconceituosa e racista” e atenta diretamente contra as atividades culturais religiosas de matriz africana.

“Se houvesse seriedade nessa ação, certamente esse cuidado deveria ser iniciado em muitos dos pequenos e grande matadouros que, sem o mínimo de higiene, orações de agradecimento, etc., promovem carnificinas para visão humana, isso sem falar da carne que vai para as mesas de todo mundo, após comercialização nos supermercados”, afirmou.

*Com informações da Agência Brasil.


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