Zeitgeist, o Espírito do Tempo | Por João Baptista Herkenhoff

Zeitgeist é um vocábulo do idioma de Goethe, que pode ser traduzido como espírito da época, ou espírito do tempo.
Zeitgeist é um vocábulo do idioma de Goethe, que pode ser traduzido como espírito da época, ou espírito do tempo.
Zeitgeist é um vocábulo do idioma de Goethe, que pode ser traduzido como espírito da época, ou espírito do tempo.
Zeitgeist é um vocábulo do idioma de Goethe, que pode ser traduzido como espírito da época, ou espírito do tempo.

Acabo de reler páginas do livro ‘Zeitgeist – Espírito do Tempo’, que me foi presenteado pela autora, Jeanne Bilich.

Zeitgeist é um vocábulo do idioma de Goethe, que pode ser traduzido como espírito da época, ou espírito do tempo. O tempo carrega uma alma, é marcado por uma essência. Qual é esta essência que Jeanne Bilich persegue no seu livro? Parece-me que é aquela que se alcança quando se tem a sensibilidade de perceber os fios que tecem a História, que ligam os seres humanos ao seu destino comum. A filha do refugiado político croata nasceu no Rio de Janeiro e veio para Vitória. O que desejava aquele sonhador de Zagreb? O que sonha nossa cronista capixaba? O que queremos todos, acima de nacionalidades e de credos, senão realizar o sonho impossível, este impossível que alimenta nossas lutas mas que um dia, quem sabe, pode tornar-se real. Os países entram em Guerra, quase sempre por razões econômicas. Governos lançam condenações sobre povos e lhes apõem etiquetas humilhantes. O ódio é tão grande que alcança até imigrantes que cruzaram os oceanos. Se as guerras exigissem plebiscito, para serem declaradas pelos governos, o mundo viveria em paz. O homem comum, o lavrador, o operário, o poeta amam a Paz. Quem manipula as guerras são os fabricantes de armas e outros agentes sociais perniciosos.

Jeanne Bilich declarou numa entrevista

“Somente com os fios da coragem, do arrojo e da audácia é possível tecer a tapeçaria da vida. E ela, a vida, cumpre fielmente a sua parte: está sempre a nos acenar. Os desafios que alfinetam nosso cotidiano, nada mais são do que mãos magnéticas a irradiar chamamentos, tentando-nos com hipnóticos convites, buscando nos atrair para a exploração de inovadoras trilhas.”

*João Baptista Herkenhoff é juiz de Direito aposentado, Livre-Docente da Universidade Federal do Espírito Santo, escritor, palestrante.


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