Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como a prévia da inflação, ficou negativo na Região Metropolitana de Salvador (-0,42%). Foi o menor índice dentre as 11 áreas pesquisadas, abaixo da média do país (0,09%) e a maior deflação para a RMS, segundo o IPCA-15, desde o início da série regional do índice, em fevereiro de 2012.
Além de Salvador, as regiões metropolitanas de Fortaleza (-0,03%) e Recife (-0,21%) também tiveram variações negativas no IPCA-15 de setembro.
Com o resultado do mês, o IPCA-15 acumulado de janeiro a setembro, na RM Salvador, desacelerou, chegando a 3,00% (havia sido de 3,43% em agosto). Está abaixo da média nacional (3,23%), mas ainda maior do que o acumulado em todo o ano de 2017 (2,35%).
Nos 12 meses encerrados em setembro, o IPCA-15 acumula alta de 3,53% na Região Metropolitana de Salvador. Fica também abaixo da média do país (4,28%) e é o quarto menor dentre as 11 áreas, acima das RM Fortaleza (3,12%), Recife (2,95%) e Belém (2,07%).
O quadro a seguir mostra os principais resultados do IPCA-15 de setembro para Brasil e cada uma das áreas pesquisadas.
Deflações em Alimentação e Bebidas (-1,39%) e Transportes (-0,44%) ficam entre as maiores do país e puxam queda do IPCA-15 de setembro na RMS
Dos nove grupos de produtos e serviços que formam o IPCA-15, quatro tiveram variações negativas em setembro, na Região Metropolitana de Salvador. Mas a deflação registrada no mês teve forte influência dos recuos em Alimentação e Bebidas (-1,39%) e Transportes (-0,44%).
Esses são os grupos de despesas que mais pesam na composição do índice de inflação e suas variações, na RMS, estiveram entre as mais negativas do país.
Com quedas importantes em itens como farinha de mandioca (-18,55%), cebola (-39,38%), tomate (-10,7%) e frango inteiro (-2,77%), em setembro os alimentos tiveram, na RM Salvador, a maior queda média de preços (-1,39%) dentre as 11 áreas investigadas no IPCA-15.
Já a gasolina recuou (-2,37%), após a alta na prévia de agosto (5,00%), e deu uma importante contribuição para deflação dos Transportes, na RMS (-0,44%), que foi segunda mais intensa do país para esse grupo. Apesar disso, houve altas relevantes em itens como passagens aéreas (10,85%) e óleo diesel (3,58%).
Por outro lado, as principais pressões de alta na prévia da inflação de setembro, na RMS, vieram dos grupos Artigos de residência (1,12%) e Habitação (0,22%). Eles foram puxados para cima, respectivamente, por itens de mobiliário (2,37%) e despesas com aluguel e taxas (0,51%), sobretudo condomínio (1,39%).
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