Feira de Santana: palestra trata sobre tecnologia avançada e redução da idade para abate do guzerá

Palestra sobre tecnologia avançada e redução da idade para abate do guzerá realizada no auditório da Faculdade Anísio Teixeira.
Palestra sobre tecnologia avançada e redução da idade para abate do guzerá realizada no auditório da Faculdade Anísio Teixeira.

Consumir menos alimentos mantendo o mesmo ganho de peso, reduzir e aumentar a quantidade de animais numa mesma área, a tecnologia aplicada à produção de carne bovina, o ganho ecológico, ferramentas para pecuária sustentável, as novas técnicas para criar guzerá sem grandes impactos ambientais. Estes e outros temas foram abordados pelo agrônomo paulista Tarcizius Tonetto, em palestra realizada no auditório da Faculdade Anísio Teixeira (FAT).

“O processo de seleção genética influencia desde o ganho de peso, a carcaça ao temperamento do animal”, afirmou o palestrante, que há pouco mais de meio século cria animais desta raça. “E a tecnologia empregada neste processo de seleção significa mais ganho e eficiência no trato com o meio ambiente, porque um animal que come menos solta menos poluentes na atmosfera”, explica.

A eficiência na seleção, diz, possibilita que mais animais pastem e engordem numa determinada área e sejam cada vez mais precoces – chegam ao ponto de abate em menos tempo – hoje em média dois anos, contra o dobro há alguns anos. “O aumento na quantidade de bovinos chega a 30%”, salienta. Os resultados positivos, afirma Tarcizius Tonneto impactam na produtividade, bem como na qualidade final do produto.

Sérgio Menezes, diretor do Núcleo Bahia e Sergipe de Criadores de Guzerá, falou sobre a história desta raça, cujos registros datam de cerca de cinco mil anos, na Índia – como todos os zebuínos tem origem indiana. “É uma raça versátil, porque resiste ao frio e ao calor, ao clima seco e ao úmido, é bom de carne como o nelore, bom de leite como o gir e resistente como o sindi”.

São animais rústicos

Há mais de 25 anos criando guzerá, Benício Cavalcante analisa que eventos como o realizado pela FAT, em parceria com o Núcleo Bahia/Sergipe fortalece a atividade e abre espaço para a formação de novos interessados em criar os animais desta raça. “São animais rústicos e de dupla aptidão: são bons tanto para a produção de carne como a de leite”, destaca.

O presidente do Núcleo, Sérgio Maluf, e o coordenador do curso de veterinária da FAT, Márcio Reis, e estudantes da FAT e da FTC, estiveram presentes.


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