Conselho Monetário antecipa novo limite de financiamento pelo SFH

Vista externa do Boulevard Shopping Feira de Santana.
Governo Temer eleva limites de financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH)
Vista externa do Boulevard Shopping Feira de Santana.
Governo Temer eleva limites de financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH)

Prevista para entrar em vigor em janeiro, a elevação dos limites de financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) foi antecipada para amanhã (30/10/2018). A decisão é do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Com a medida, os mutuários poderão financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão com juros menores que as taxas de mercado, em todo o país. Atualmente, o teto para financiamentos do SFH corresponde a R$ 950 mil nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal. No resto do país, o limite de financiamento é R$ 800 mil.

Concedidos com recursos do FGTS e da poupança, os financiamentos do SFH cobram juros de até 12% ao ano. Acima desses valores, valem as normas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas livremente pelo mercado.

Segundo o chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, João André Pereira, a antecipação do novo teto foi uma demanda dos próprios bancos, que não precisarão atualizar os sistemas para se adaptarem à elevação do limite. “A mudança traz pouco impacto operacional para os bancos, mas eles disseram que seria relevante para o mercado imobiliário como um todo”, disse.

Teto permanente

Em novembro de 2016, o CMN tinha reajustado o teto de financiamento de imóveis pelo SFH de R$ 650 mil para R$ 800 mil, na maior parte do país, e de R$ 750 mil para R$ 950 mil no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em fevereiro do ano passado, o limite foi reajustado para R$ 1,5 milhão por unidade em todas as regiões do país, valor que vigorou até o fim do ano passado.

Em janeiro deste ano, tinham passado a valer o teto anterior, de R$ 950 mil, para quatro unidades da Federação, e de R$ 750 mil no restante do país. A restauração do limite de R$ 1,5 milhão tinha sido anunciada no fim de julho, para entrar em vigor em janeiro. Segundo o BC, o novo teto unificado será permanente.

*Com informações da Agência Brasil.


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