
O Escritório das Nações Unidas para Redução de Risco de Desastres anunciou que 251.770 pessoas morreram nos últimos 20 anos por causa de terremotos e tsunamis em países banhados pelos oceanos Índico e Pacífico.
Esses desastres causaram perdas econômicas de US$ 280 bilhões nessas áreas, comparados ao total global de prejuízos que atingiu US$ 661,5 bilhões entre 1998 e 2017.
Desenvolvimento
Em nota sobre o Dia Mundial da Conscientização sobre Tsunamis, marcado este 5 de novembro, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, destacou os atrasos ao desenvolvimento que ocorreram nessas duas regiões. Ele explicou que nas últimas duas décadas, os tsunamis foram responsáveis por quase 10% das perdas econômicas causadas por desastres.
O chefe da ONU destacou ainda que a data é uma oportunidade para enfatizar novamente a importância da prevenção e prontidão para desastres.
Entre essas ações estão alerta precoce, educação pública, ciência para melhor entender e prever tsunamis e um desenvolvimento “que leve em consideração o risco em zonas sísmicas e áreas costeiras expostas”.
Desastres
O escritório lançou uma nota chamando a atenção para o número significativo de vidas perdidas e dos prejuízos causados à economia por causa desses desastres.
Entre 1978 e 1997, ocorreram 998 mortes e perdas econômicas de US$ 2,7 bilhões devido aos tsunamis. Em todo o planeta, terremotos e tsunamis provocaram a perda de US$ 410,9 bilhões.
Risco de Desastres
A representante especial do secretário-geral da ONU para Redução do Risco de Desastres, Mami Mizutori, disse que essa ocasião deve promover uma maior compreensão do risco de tsunamis para evitar a perda de vidas no futuro.
Em 2018, também se pretende chamar a atenção para prejuízos econômicos provocados pelos tsunamis como resultado de danos à infraestrutura essencial localizada ao longo de costas densamente povoadas em situação frágil.
Perdas
O terremoto e o tsunami ocorridos no leste do Japão em 2011 mataram mais de 19 mil pessoas e causaram perdas econômicas de US$ 228 bilhões, destacam os dados do Centro de Pesquisa em Epidemiologia de Desastres, da Bélgica.
O Escritório destaca ainda a etapa inicial de recuperação após terremoto e tsunami em Sulawesi Central, na Indonésia, como um exemplo vivo do impacto de terremotos e tsunamis mais do que qualquer outro perigo natural e das enormes perdas econômicas.
Mizutori destacou que estes fenômenos tornam mais difícil erradicar a pobreza em muitas partes do mundo e que é preciso apoiar a Indonésia em seus esforços para reconstrução após os desastres de 28 de setembro passado.
*Com informações da ONU News.
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