Ministério Público do Trabalho pede interdição da 7º COORPIN de Ilhéus

Ministério Público do Trabalho pede interdição da 7º COORPIN de Ilhéus.
Ministério Público do Trabalho pede interdição da 7º COORPIN de Ilhéus.
Ministério Público do Trabalho pede interdição da 7º COORPIN de Ilhéus.
Ministério Público do Trabalho pede interdição da 7º COORPIN de Ilhéus.

Após diversas denúncias feitas pelo SINDPOC, o relatório técnico elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde, do município de Ilhéus, Setor de Núcleo de Saúde do Trabalhador (NUSAT), a pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT), solicita interdição, em caráter de urgência, da 7° COORPIN (Coordenaria de Polícia Civil do Interior) por apresentar diversos problemas estruturais e ambiente insalubre de trabalho.  A visita técnica constatou que o prédio encontra-se com diversas rachaduras, infiltrações, fiações expostas, mofos nas paredes e nos tetos, acúmulo de poeira e ácaros, ar condicionados com vazamentos, mesas e cadeiras quebradas, extintores fora do prazo de validade, copas e banheiros interditados. O setor de custódia tem acúmulo de lixo, odor, superlotação carcerária e possui apenas dois funcionários que trabalham em regime de revezamento. A superlotação e o baixo efetivo colocam os funcionários em constante risco de ataques promovidos pelos presos, conforme casos apontados pelo relatório. (Em anexo)

A perícia comprovou que a 7º COORPIN armazena, de forma inadequada, materiais perigosos como armas, dinamites e drogas que apresentam risco de acidentes e explosão.  Além de não fornecer água e alimentação adequadas aos policiais que trabalham no local.  Através de registros fotográficos e depoimentos dos servidores, a Secretaria de Saúde constata que o prédio da 7º COORPIN representa um risco à saúde dos trabalhadores e aos cidadãos que precisam dos serviços prestados pela instituição.

O Presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes, afirma que será encaminhado uma solicitação de reformas das unidades policiais da Bahia à Secretaria de Segurança Pública(SSP-BA), ao Delegado-Geral, Bernardino Brito, e ao Governador Rui Costa. “A situação de precariedade e abandono da 7º COORPIN é a mesma que encontramos no DHPP da Pituba, no Departamento de Polícia Técnica (DPT), nas unidades de Salvador e do interior baiano. A gestão estadual precisa, emergencialmente, elaborar um plano de reformas que atenda as demandas da capital e do interior para que passemos a oferecer condições mais dignas de trabalho aos servidores e à população”, ressalta Lopes.


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