ANP abre consulta pública sobre a região Parque das Baleias

Plataforma da Petrobras na Bacia de Campos.
Plataforma da Petrobras na Bacia de Campos.
Plataforma da Petrobras na Bacia de Campos.
Plataforma da Petrobras na Bacia de Campos.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) abriu no dia 26 de dezembro de 2018 consulta pública a fim de encerrar uma controvérsia que envolve a região conhecida como “Parque das Baleias”, que compreende as áreas petrolíferas de Baleia Anã, Baleia Azul, Baleia Franca, Cachalote, Caxaréu, Mangangá, Pirambu e o Campo de Jubarte, originadas do bloco BC-60, na Bacia de Campos.

A agência havia determinado, em 2014, que as áreas fossem unificadas ao Campo de Jubarte, mas a Petrobras contestou a decisão, instaurando processo arbitral perante a Câmara de Comércio Internacional.A minuta de acordo proposta na consulta pública pela ANP busca que agentes econômicos, entes federados e interessados possam encaminhar sugestões sobre o tema.O documento destaca que o Campo de Jubarte, que passa a ser denominado “Novo Campo de Jubarte”, será formado pelas áreas de Jubarte, Baleia Azul, Baleia Franca, partes de Cachalote e Pirambu, além de pequenas parcelas de Caxaréu e Mangangá.

Com a unificação, o marco temporal para apuração da participação especial ficou definido a partir do quarto trimestre de 2016, após o término da última atividade de desenvolvimento do sistema de produção atual.

Produção

Como estabelece a minuta de acordo, a agência se compromete a prorrogar a fase de produção do Novo Campo de Jubarte por 27 anos, com base nos novos investimentos que serão realizados nessa área. A Petrobras apresentou em 28 de novembro passado o plano de desenvolvimento que está sob análise.

O passivo da participação especial, condicionada à unificação das áreas mencionadas e ao marco temporal, fica em torno de R$ 3,11 bilhões, prevendo pagamento à vista no montante de R$ 1,1 bilhão, sendo o restante parcelado em 60 meses. Em relação à apuração prospectiva da participação para os próximos 20 anos, a estimativa é que haja arrecadação de cerca de R$ 25,7 bilhões em valores nominais, com base em fatores como curva de produção prevista, preço do óleo, investimentos e custos operacionais. Em valores presentes, isso equivaleria a R$ 18,6 bilhões à taxa de desconto de 10% ao ano.

Segundo a ANP, a celebração do acordo proposto eliminará todos os processos em curso, bem como eventuais ações, recursos e procedimentos, mesmo os administrativos, que tratem do objeto do acordo.

A consulta pública ficará aberta durante 45 dias. A audiência pública está prevista para 14 de fevereiro de 2019. Os documentos relativos à consulta e à audiência pública estão disponíveis, na íntegra, na página da agência.

*Com informações da Agência Brasil.


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