
O senador Angelo Coronel (PSD-BA) prometeu no sábado (02/02/2019) dar celeridade às reformas e prioridade à votação de projetos apresentados por parlamentares. Ele foi o terceiro candidato a discursar na reunião preparatória aberta para a eleição do próximo presidente do Senado. Para Coronel, o cargo exige coragem e serenidade.
É preciso ser firme, ter conhecimento e acima de tudo ter palavra e não ser subordinado, nem tampouco ter chefe. Precisamos resgatar a imagem do Senado — disse.
Coronel afirmou que, se for eleito, não vai abrir mão da harmonia e da independência entre os Poderes. Ele ponderou, entretanto, que “independência não significa oposição”. O senador disse que o Brasil precisa urgente que as reformas sejam aprovadas, embora não tenha citado a qual mudança legislativa se referia.
Ainda sobre a relação do Legislativo com os outros Poderes, o candidato prometeu priorizar a votação de matérias “para evitar que o Judiciário interfira nesta Casa”. Angelo Coronel disse que um fato ocorrido em novembro de 2015 representou “um marco de submissão do Senado ao Judiciário”:
Esse marco foi a autorização que o Senado deu para prender o senador Delcídio do Amaral, quando não se tratava de flagrante delito. De lá para cá, o Senado se apequenou, deixou de ser independente. Absolutamente tudo deságua no Judiciário. Um absurdo — afirmou, em referência à sessão extraordinária que decidiu pela manutenção da prisão do então senador Delcídio por suspeita de obstrução da Operação Lava Jato.
O candidato se comprometeu a promover “a igualdade entre os senadores” na distribuição de relatorias de projetos. Ele garantiu ainda que pretende “acabar com o relator único para temas importantes, como acontecia no passado”. Angelo Coronel disse que vai “instituir oficialmente” o colégio de líderes no Senado para evitar a concentração de poder nas mãos do presidente e prometeu “acabar como o alto e o baixo clero”.
Todos têm que ser tratados com igualdade. Aqui não tem senador ou senadora melhor do que ninguém. Todos que chegaram aqui têm o mesmo poder e o mesmo valor. Se eu for presidente, o “medalhão” vai ficar para o passado — disse.
O candidato anunciou ainda que pretende instituir o Dia do Parlamentar, para que a Casa vote apenas projetos de autoria dos senadores e mostre “ao povo brasileiro que o Senado não pode ser uma casa homologadora”.
*Com informações da Agência Senado.
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