Aposentados franceses têm benefícios congelados e protestam nas ruas

Aposentados enfrentaram o frio para se manifestar nas ruas de Paris.
Aposentados enfrentaram o frio para se manifestar nas ruas de Paris.
Aposentados enfrentaram o frio para se manifestar nas ruas de Paris.
Aposentados enfrentaram o frio para se manifestar nas ruas de Paris.

Essa é a sexta manifestação dos aposentados franceses nas ruas do país desde setembro de 2017. Segundo os números divulgados no final da tarde desta quinta-feira (31/01/2019), cerca de 700 pessoas protestaram em Lyon, 500 em Tours e Dijon e mais de 300 em Saint-Etienne, Montpellier, Marselha e Roanne. Em Paris, segundo a polícia, pelo menos 2.500 aposentados, alguns deles vestindo coletes amarelos, enfrentaram a chuva e o frio de cerca de 1°C em uma passeata em direção ao ministério das Finanças, aos gritos de “os velhos estão na miséria!”

Os aposentados protestam contra o fato de que há anos os benefícios estão praticamente congelados no país. As aposentadorias aumentaram apenas 0,9% desde 2014.

Além disso, os idosos foram penalizados por algumas medidas econômicas impostas pelo presidente Emmanuel Macron, entre elas um aumento dos encargos sobre os benefícios. “Os impostos só aumentam, as aposentadorias abaixam e o nosso poder aquisitivo cai a cada ano”, declarou um aposentado nas ruas de Paris. “A minha aposentadoria sofreu uma queda anual de € 370”, relatou um outro durante o protesto na capital.

Macron fez um gesto, considerado insuficiente

Com o agravamento da crise dos “coletes amarelos”, Emmanuel Macron chegou a fazer um gesto para acalmar os mais idosos. Em dezembro, o chefe de Estado anunciou uma série de medidas, entre elas a isenção da alta dos encargos para os aposentados que recebiam menos de € 2 mil por mês. Cerca de 5 milhões de pessoas foram beneficiadas pela decisão.

No entanto, a medida foi considerada insuficiente. Principalmente porque o executivo manteve o valor das aposentadorias praticamente congelado. Um aumento de 0,3% foi anunciado em 1° de janeiro de 2019, mas o reajuste é bem menor que a inflação de 1,8% registrada em 2018.

*Com informações da RFI.


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