
Os servidores públicos do município de São Paulo aprovaram nesta segunda feira (04/02/2019) greve unificada contra a reforma da previdência municipal, que cria um verdadeiro confisco salarial. A Câmara de Vereadores aprovou entre o Natal e o Ano Novo uma reforma que aumenta a alíquota sobre os salários de 11% para 14%, o que representa um desconto, em média de R$ 2500 por ano.
Ainda nesta segunda, milhares de trabalhadores do serviço público se manifestaram em frente à prefeitura de São Paulo, no centro da capital, contra a aprovação da lei 17.020/2018, da gestão tucana Dória/Bruno Covas, que instituiu a reforma.
Júlio Turra, dirigente da CUT, destaca a importância da adesão à greve na cidade. Segundo ele, a reforma da previdência dos servidores públicos é um exemplo da reforma que Bolsonaro quer apresentar para o país, ainda em fevereiro. “A reação aqui é importante para demostrar a força da resistência a esses desmontes contra os trabalhadores”, afirma ele.
De acordo com a vereadora Juliana Cardoso (PT), que participou do ato, estar na rua hoje é um ato de resistência para não perder os direitos adquiridos em anos de luta. “Estamos aqui hoje, nesta manifestação, por mim, por você, por nós”, afirmou.
“A greve mostra a insatisfação do trabalhador com o que foi aprovado na Câmara de Vereadores e sancionado pela gestão tucana. O projeto apresentado pelo PT apresentava uma solução para a questão da previdência sem tirar os direitos dos trabalhadores”, destacou o presidente do partido em São Paulo, o deputado estadual, Paulo Fiorilo.
Para solucionar a questão de arrecadação da prefeitura, a Bancada de Vereadores do PT apresentou projeto de lei que aumentava o IPTU, somente dos imóveis com valor venal acima de R$2 milhões. Porém, a maioria dos vereadores aprovou o projeto da gestão Doria/Bruno Covas.
A greve aprovada nesta quarta-feira foi sugerida em dezembro de 2018, durante ato ocorrido em frente à Câmara, enquanto o projeto era aprovado pela maioria dos vereadores.
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