Lucro Líquido do Banco do Nordeste cresce 6,4% e chega a R$ 725,5 milhões

Banco do Nordeste lança Aviso/Edital de apoio a projetos de pesquisa e difusão de tecnologias de combate à desertificação ou de convivência com o Semiárido.
Banco do Nordeste lança Aviso/Edital de apoio a projetos de pesquisa e difusão de tecnologias de combate à desertificação ou de convivência com o Semiárido.

O lucro líquido do Banco do Nordeste apurado em 2018 foi de R$ 725,5 milhões. O valor foi 6,4% maior do que o do exercício anterior, quando foram registrados R$ 681,7 milhões. O resultado operacional da instituição no ano foi de R$ 1,243 bilhão e indicou crescimento de 8,3% em relação a 2017. No ano passado, foram aplicados R$ 43,6 bilhões na economia dos nove Estados nordestinos e norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, somados recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), operações de microcrédito e outras também com fontes internas. Os números estão no balanço patrimonial, a ser publicado nesta sexta-feira (22/03/2019).

O aumento do lucro do BNB tem como principais fatores a redução de 15% nas despesas com aprovisionamentos para créditos de liquidação duvidosa, inclusive as decorrentes de coobrigação com o FNE, e o crescimento de 9,4% das receitas de prestação de serviços, o que representa elevação de R$ 212,3 milhões em relação ao exercício anterior.

O patrimônio líquido do Banco do Nordeste chegou a R$ 4,182 bilhões no final de 2018. O capital social importava em R$ 2,844 bilhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio da instituição foi de 19% ao ano.

Os ativos globais do BNB no exercício totalizaram R$ 58,6 bilhões, aumento de 8,5% em relação ao do ano anterior. Esse crescimento foi influenciado principalmente pelo incremento observado no conjunto dos saldos de disponibilidades, aplicações interfinanceiras e títulos e valores mobiliários. O saldo da carteira de títulos e valores mobiliários foi de R$ 35,8 bilhões e o saldo total de ativos do FNE alcançou R$ 82 bilhões em dezembro.

Na Bahia, foram aplicados R$ 10,8 bilhões, um crescimento de 92,2% em relação ao ano anterior. A maior parte dos recursos voltou-se para o crédito de longo prazo, que conta com juros subsidiados do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e atende clientes de todos os portes e setores da economia.

Crédito

Dos R$ 43,6 bilhões aplicados em 2018, a maior parte, R$ 32,7 bilhões, teve como fonte o FNE. Todos os 1.990 municípios da área de atuação do BNB receberam recursos do FNE. Empreendimentos localizados no Semiárido receberam R$ 16,3 bilhões. Ao todo, foram contratadas quase 5 milhões de operações de crédito no exercício, 64,8% a mais que em 2017.

Os financiamentos de longo prazo destinados a investimentos rurais, industriais, agroindustriais, infraestrutura, comércio e serviços foram destinatários de 75,7% dos recursos e somaram R$ 33 bilhões, divididos em 577 mil operações.

As micro e pequenas empresas contrataram R$ 2,9 bilhões, valor 10,8% superior ao registrado em 2017. Na agricultura familiar, o Banco do Nordeste aplicou, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), R$ 3,1 bilhões, com 9,5% de crescimento.

O programa de microcrédito urbano, o Crediamigo, aplicou R$ 8,95 bilhões, em 4,24 milhões de operações. No microcrédito rural, o Agroamigo investiu R$ 2,5 bilhões em, aproximadamente, 506,8 mil operações para produtores rurais.

O presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, destacou que as aplicações para micro e pequenas empresas, microcrédito e agricultura familiar cumprem a missão institucional da empresa. “Esses segmentos juntos com o crédito ao mini e pequeno produtor rural compõem a grande prioridade de atendimento do Banco – ser o agente financeiro do pequeno empreendedor na Região”, afirma.

Romildo ressalta também que, como instituição gestora de recursos públicos, o BNB tem também o compromisso com a sociedade de pautar a sua atuação no mercado de forma social e ambientalmente responsável. O Banco do Nordeste também desenvolve ações de integridade e ética, que funcionam como instrumentos da boa governança.


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