Indecência ou reforma da Previdência? | Por Sérgio Jones

Jair Bolsonaro (PSL-RJ), presidente da República, ri da tragédia que promove contra o povo brasileiro.
Jair Bolsonaro (PSL-RJ), presidente da República, ri da tragédia que promove contra o povo brasileiro.
Jair Bolsonaro (PSL-RJ), presidente da República, ri da tragédia que promove contra o povo brasileiro.
Jair Bolsonaro (PSL-RJ), presidente da República, ri da tragédia que promove contra o povo brasileiro.

O que existe por trás da proposta de reforma da Previdência enviada ao Congresso que tem demonstrado urgência, por parte do governo neoliberal do presidente Jair Bolsonaro e seus áulicos? O que existe de real é que alguns privilégios existentes têm que ser combatidos. Mas sem que tal medida atinja os segmentos mais vulneráveis da sociedade. Do jeito e nos moldes que a tal reforma está sendo apresentada, só irá manter e prolongar os privilégios existentes.

Um forte indicador é o apoio que a mesma vem recebendo de banqueiros, que através de suas atividades ilícitas tornam-se legais. Não podemos e nem devemos esquecer que o banco é símbolo inconteste do “capetalismo”. O que se pode assinalar é que a tão propalada reforma é rejeitada por 51 por cento dos brasileiros e tem o apoio de 41 por cento da população, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada recentemente.

Parte considerável da população se posiciona contrária as idades mínimas para a aposentadoria. Entre os entrevistados, 65 por cento disseram ser contra a idade mínima de 62 anos para as mulheres se aposentarem, e 53 por cento se opuseram à idade de 65 anos para os homens.

A tão propalada democracia burguesa que prega a escolha e tomada de decisões em que prevalece a opinião e desejo da maioria. Neste caso específico, à máxima não tem prevalecido. Embora a maioria da população se posicione contra a proposta de reforma da Previdência o governo tenta impor e fazer prevalecer os seus interesses, em detrimento do que expressa a maioria da população de brasileiros.

O que nos fica claro e evidenciado é que a tomada de posição do governo demonstra não existir muitas diferenças no sistema “capetalista”, esteja onde estiver. Mudam-se os métodos e os personagens, mas mantêm-se a exploração através da relação de cumplicidade entre a criminalidade e os representantes da lei.

*Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)


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