Caetité é a quarta parada da Rota da Independência

Cartaz anuncia Rota da Independência em Caetité. Projeto revive a história visitando as cidades de São Francisco do Conde, Santo Amaro, Cachoeira, Caetité, Salvador, Itaparica, Maragogipe e Caiuru.
Cartaz anuncia Rota da Independência em Caetité. Projeto revive a história visitando as cidades de São Francisco do Conde, Santo Amaro, Cachoeira, Caetité, Salvador, Itaparica, Maragogipe e Caiuru.

A cidade de Caetité teve uma importância significativa para a Independência da Bahia. Além de ter sido um local estratégico no interior do Estado na luta contra os portugueses, a cidade marcou a história como um fornecedor de munições, homens e alimentos como, por exemplo, carne seca, para os participantes das lutas em outras cidades.

A Rota da Independência faz a quarta parada em Caetité com aulas públicas, exposição e atividades infanto-juvenil, através da Biblioteca de Extensão (Bibex). As aulas acontecem nos dias 27 e 28 de junho, às 14h e às 9h, respectivamente.

Com a aula O Alto do Sertão na Guerra, com o professor Moisés Frutuoso, da Universidade federal da Bahia (UFBA), o público participante irá percorrer os locais históricos da cidade, e conhecer os trajetos da luta contra os portugueses na cidade.

“A realização desse projeto é importante para a preservação da história e da memória da Bahia, dando possibilidade de reviver a cultura e o jeito de ser do povo baiano”, afirma o diretor do Centro de Memória da Bahia (CMB), Walter Silva. Ainda segundo ele, “essa guerra se deu de forma particular e isso reflete na construção da identidade cultural e social do Estado”, acrescenta Walter.

A Rota está sendo realizada pela Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa), através do CMB, e em parceria com o Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), a qual está visitando cidades e locais que marcaram aquele momento.

Sobre a Independência da Bahia – A conquista pela independência baiana iniciou antes da brasileira, em 19 de fevereiro de 1822, e encerrou em 2 de julho de 1823. Ao contrário da pacífica proclamação às margens do Rio Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, milhares de pessoas morreram em batalhas na terra e no mar para a conquista da emancipação da Bahia.

Os baianos saíram vitoriosos contra os portugueses motivados pelo querer da liberdade em relação à colonização de Portugal e, para isso, milhares de vidas morreram e acirradas batalhas aconteceram por terra e mar.

O Centro de Memória da Bahia (CMB), localizado na Avenida Sete de Setembro, tem como objetivo a difusão da história da Bahia, através da preservação e ordenação de arquivos privados e personalidades públicas, bem como a realização de exposições, seminários e cursos de formação gratuitos. O Memorial dos Governadores Republicanos da Bahia, localizado no Palácio Rio Branco, e a Casa de Cultura Afrânio Peixoto, em Lençóis, são espaços sob a supervisão da unidade. O CMB funciona de segunda a sexta das 8h30 às 17h30.

Confira áudio com comentário do professor Moisés Frutuoso


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