Sérgio Moro e Deltan Dallagnol forjaram acusação e golpearam a democracia | Por Sérgio Jones

Ministro Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol. Reportagens do The Intercept evidenciam possível relação de conluio estabelecida pelo então membro do Poder Judiciário e o representante do MPF.
Ministro Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol. Reportagens do The Intercept evidenciam possível relação de conluio estabelecida pelo então membro do Poder Judiciário e o representante do MPF.

O achincalhe e o desrespeito as instituições republicanas no país é uma prática comum, e o pior é praticada por quem deveria preservá-las. A prova inconteste e irrefutável ficou evidenciado com os conluios entre o juiz e os procuradores. Estes revelam as relações pouco confessáveis que caracterizou entre esses representantes do sistema de justiça.

A partir de agora o que se exige das autoridades constituídas é a completo afastamento imediato dos envolvidos. A reveladora e estarrecedora a reportagem do site The Intercept: demonstram a promiscuidade existente entre o Sérgio Moro com Deltan Dallagnol na Lava Jato, em que se desnudam as relações da Operação Lava-Jato,

As informações divulgadas nos documentos obtidos pelo jornalista Glenn Greenwald e sua equipe desnudam toda ação e denúncias por parte dos investigados e de seus advogados, como também por boa parte do meio jurídico, que apontavam métodos e ações midiáticas, em franco desrespeito às leis e à Constituição Federal, como práticas destinadas à obtenção de finalidades alheias ao processo penal.

O que fica cada vez mais evidente em toda esta pantomima articulada pela “República de Curitiba”, se resume em uma conspiração política, usando o Judiciário apenas como pano de fundo, quando, na verdade, sempre foi ação política coordenada, sem escrúpulos e sem nenhum compromisso com o país e suas instituições republicanas.

As táticas utilizadas para intimidar acusados, suas famílias e advogados, foram as mais sórdidas, na operação “Lava-Jato”, que passou a ser sinônimo de condenação prévia, especialmente pelo uso das prisões preventivas, convertidas em cumprimento de pena antecipado, provada ou não a culpa do réu.

Enquanto o então juiz de primeira instância, Sérgio Moro, pedia “desculpas” ao Supremo Tribunal Federal por ter vazado, ilicitamente, as gravações de um diálogo entre a então Presidenta Dilma Rousseff e o ex-Presidente Lula, ao mesmo, mantinha relações espúrias com integrante do Ministério Público Federal, dizendo: “não me arrependo do levantamento do sigilo. Era melhor decisão. Mas a reação está ruim” (sic). Com essas palavras proferida pelo Moro, O que fica claro é que a justiça não é igual para todos.

*Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com).


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